sexta-feira, 16 de março de 2012

Para reflexão!


Reproduzo, na íntegra, o texto de Dom Henrique Soares, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracajú-SE, que aborda a realidade da TV brasileira.
Peço que, ao iniciarem a leitura do texto abaixo, procurem esquecer os detalhes religiosos ou que venham a vincular qualquer idéia à carolagem ou ética católica. Ou seja, independente do aspecto religioso, devemos reconhecer que o texto diz muuuuita coisa contundente e não menos verdadeira.


"A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.

Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…

E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas: (1) assiste quem quer e quem gosta, (2) a programação é espelho da vida real, (3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial… Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…

Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!

Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”

Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!

Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação."

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tá na hora de me respeitarem!

Se existe uma grande verdade é a de que a educação vem de casa. Por melhor que seja a escola de seu filho, por mais que ele tenha aulas de violão clássico ou que seja escoteiro, se você disser que é bonito sair pelado ou xingando as pessoas na rua, ninguém mais vai dizer o contrário. Ao menos até o momento que em que a idade adulta exigir algumas coisas.
O mundo mudou, em alguns aspectos para melhor e noutros para pior. Ninguém mais é obrigado a seguir religião alguma, senão quando criança por alguma orientação que os pais venham a dar. Mesmo assim ninguém é obrigado a nada depois da infancia ou adolescencia.
Não posso dizer que estamos tendo uma inversão de valores, pois embora a sensação que eu tenha é nítidamente esta mesma, se eu afirmasse categoricamente isso certamente muita gente, inclusive amigos, iriam me condenar. Penso que muitas vezes posso ter me tornado um tanto "radical" em minhas idéias e principios, mas depois de alguma reflexão percebo que não é bem assim: nem sempre o tempo faz com que as pessoas se tornem radicais. Ao contrário, em muitos casos, a experiencia e a vivencia fazem com que revisemos nossas idéias e tenhamos uma nova interpretação sobre aquilo que antes defendíamos com unhas e dentes. Há outra coisa que me convenceu de que não me tornei radical: não mudei tanto, mas aqueles que me criticam sim, e de maneira mais radical do que  o esperado. Se eu defendia uma posição, aqueles que não concordavam com ela além de não concordarem, me atacam por eu tê-las, tornando-se eles os novos e maiores "radicais" de toda esta cena.
Por que todo esse rodeio indtrodutório? Porque simplesmente me sinto vitimado pela incrivel falta de respeito que as pessoas estão tendo umas com as outras. Desde criança fui educado assim, a sempre tomar cuidado nas palavras para que aquilo dito por mim não ofendesse ou não magoasse as pessoas. Sim, fui doutrinado sempre a procurar a melhor forma de se dizer as coisas, buscando sempre a forma mais branda, porém não menos verdadeira. É claro que muitas coisas devem ser ditas de maneira direta e por que não dizer contundente, mas sempre soube que existem inúmeras formas de se dizer a mesma coisa, principalmente quando defendemos nossas idéias.
Não se trata de deixar de ser sincero ou coisa parecida. É que hoje algumas pessoas confundem sinceridade, honestidade e personalidade com pura falta de respeito. Não vai ser dizendo o que passa pela tua cabeça, sem sequer filtrar ou medir palavra alguma, que te fará mais forte, autentico ou mesmo viril, a não ser que tenhas uma séria deficiência de personalidade e que precise disso para se apoiar visto que sejas um autentico covarde e precise fechar os olhos para poder seguir em frente.
Digo isso tudo porque assisto a cenas de estupidez cada vez mais gritantes. Desde o fato de um pai ou uma mãe não repreender um filho quando este está exagerando em um ambiente com varias pessoas até o fato deste mesmo filhinho na escola ser defendido por unhas e dentes pelos papais por devido a suas notas baixas. Pais cada vez mais ausentes na vida dos filhos ou "presentes demais" também geram isso.


Entretanto, o que me moveu a escrever este post é, na verdade, a falta de respeito de certas pessoas comigo, e com muitas outras ao mesmo tempo, mesmo estas sem saber que estão nos ofendendo ou mesmo magoando. Muitas vezes são pessoas proximas que não medem as palavras e inconscientemente atingem as pessoas de maneira cega e sem clara noção desta falha.
Explico: todos sabem que sou católico, que minha formação desde a infância é essa. No entanto, devo dizer que hoje ser católico não é nada fácil, pois os preceitos e dogmas do catolicismo são hoje constantemente contestados, questionados e cruelmente atacados sem um mínimo de respeito qualquer.
Já ví no Twitter frases fortes como: "... Virgem Maria foi a maior vagabunda da história...", ou "... os filhos da puta da Igreja Católica...". Muitas dessas frases são ditas por jovens adolescentes que demonstram má educação, falta de orientação ou mesmo desestruturação em casa, mas outras também são ditas por pessoas velhas, já com seus 40,50, 60 anos.
Eu não quero aqui entrar em discussão com relação à "liberdade de expressão". Todos somos livres para dizer e pensar o que bem entendemos, mas... antes das pessoas dizerem coisas fortes como estas, será que pensaram se estaríam ofendendo alguém? Eu sinceramente torço que não, pois caso o contrário teríamos um sério problema de comportamento em nossa sociedade.
Pois saibam que quando vejo a figura de Nossa Senhora sendo xingada, tenho a sensação de que estou levando um tapa na cara. Quando alguém menciona os membros da Igreja Católica como "os filhos da puta da igreja católica" me sinto ofendido também, pois sou parte da Igreja Católica. E sim, isso me incomoda, me entristece e me revolta.
Em algumas ocasiões me encontro com alguns amigos da antiga. Nossa amizade é antagonica e pragmática pois temos personalidades bem distintas. Naquele grupo de "old friends" somente eu sou catolico praticante e em inumeros momentos já nos vimos discutindo religião. Bem, eu não mais procuro iniciar assuntos sobre religião e nem mesmo a promove-los depois de iniciados pois sei que sou minoria e, mesmo com bastante argumentos, me veria isolado. No entanto, gratuitamente eu vejo incitações a esta discussão de maneira gratuita. Então quando isso ocorre passei a pedir para mudar de assunto por pura consideração à nossa reunião de amigos e para demonstrar a eles que me sinto ofendido com aquilo. Ora...
Sempre me senti incomodado quando algum evangélico vinha a meu encontro e tentava me converter, pra mim isso era um ataque ao meu simples direito de ficar em paz no meu canto, pois sempre condenei essa abordagem agressiva nas pessoas. Pior quando além de abordar ainda atacavam outras religiões em prol das suas, essa sim era uma agressão completa que me incomodava e me tirava do sério. Por muitas ocasiões quando mais jovem me peguei discutindo com mentecaptos por causa dessa situação, hoje apenas os mando pastar.
Só que o problema agora é outro. Pelo simples fato de eu ser católico, sou abordado por "ateus" ou por aqueles que dizem  "ter a sua própria religião" e começam a jogar pedras com os mais variados argumentos tirados de manchetes sensacionalistas da Internet ou da TV: "... porque o Vaticano é cheio de ouro e o Papa senta em cima dele...", "... porque é uma ignorância achar que Maria engravidou virgem...", "... porque a Igreja Católica é uma farsa...", "... porque na Igreja Católica todo o mundo é pedófilo...", "... porque a Igreja Católica só tem ladrão...", "... porque a igreja vende cadeiras no céu (isso era na Idade Media, mas tudo bem...)", e por aí vai...
Não vou perder meu tempo em rebater nada disso. Como já disse meus argumentos são fortes e sólidos, bastam que queiram ouvi-los, mas nem mesmo isso as vezes temos a oportunidade de fazer.
O fato é que hoje criou-se um preconceito em ser católico. Então de um lado temos aqueles que não seguem religião alguma e que atacam a Igreja Católica por seus dogmas, muitas vezes de maneira violenta, e do outro temos evangélicos que tentam arregimentar pessoas de diversas formas, muitas vezes de maneira inescrupulosa nos atacando agressivamente. O ataque preferido deles é nos chamarem de "idólatras" por venerarmos imagens de santos, sem sequer saberem o conceito de "santo" e nem mesmo a diferença entre adorar e venerar. Me desculpem, mas já que estamos falando nisso, não dá pra comparar 2,3 ou 6 meses de supostos estudos para formação de um pastor em algumas dessas igrejas evangélicas com os mais de 12 anos de estudo que se exige para se formar um padre.
Amigos, não pensem que dentro da Igreja Católica não há questionamentos sobre o futuro da doutrina e seus dogmas. Há sim. Pessoalmente contesto, por exemplo, a questão da imaculação de Nossa Senhora, supondo que este pode ser revisto como uma outra forma de interpretação bíblica. A imaculação não precisaria ser apenas física mas poderíamos entregar esse conceito como uma pureza de espírito, de coração, ou mesmo como uma utopia, onde Maria seria o modelo ideal de mãe e mulher, refletindo seus atos jundo a Cristo. Assim como também questiono a questão do celibato junto a sacerdotes, enfim... Não quero defender nenhuma idéia nem iniciar nenhuma discussão, senão à idéia de ter direito a elas. Hoje eu vejo as pessoas torcerem o nariz porque sou católico  e muitas delas não se contêm e vem a meu encontro discutir, contestar minha posição e, com visível despreparo, expor argumentos fracos, rudimentares e ofensivos.
Tenho uma colega que ouviu eu comentar a outro colega que frequento o Terço dos Homens em minha paróquia. Ela começou a rir e perguntou: "... tu usa aquele tercinho com aquelas bolinhas?.." e continuou rindo. Deu de ombros e murmurou dando a entender que aquilo era perda de tempo ou mesmo algo ridículo ou coisa assim. Minha resposta foi simples: dei um sorriso. Óbvio que não tentei converte-la, nem é do meu hábito fazer isso, mas simplesmente sorri e deixei passar. E por que faria algo diferente?
Agora vejam: essa minha colega ao menos não me ofendeu, não me atacou. Tudo bem, beleza. Minha frustração é, no entanto, ver nas redes sociais os ataques gratuitos sem noção alguma.
Há mais ou menos 20 anos atrás, a cantora irlandesa Shinned O'Connor (aquela carequinha) rasgou em frente as câmeras uma foto do Papa João Paulo II. Shinned era radicalmente contra a Igreja pois ela afirmava ter sido molestada por um padre quando criança (um problema grave, é verdade, no âmago da igreja que nos envergonha nos dias atuais). Devido a esse fato, a carreira de Shinned simplesmente foi destruída, principalmente pelo fato dela ser irlandesa, um país essencialmente católico. Na ocasião, outra figura polêmica, a cantora Madona, se manifestou com relação a este episódio dizendo: "... por mais que estejamos tristes ou revoltados, rasgar uma foto de uma pessoa querida por milhões de pessoas não deve ser considerado um ato pensado e correto...". É, Madona parece ser bem inteligente, pois referia-se ao fato de que existem inúmeras formas de manifestar nossa opinião e que para isso deve-se ter o cuidado para que as pessoas não se ofendam com tais formas.
Há uns 3 ou 4 meses atrás, uma amigona minha postou no Facebook a foto logo abaixo:


Por ser minha amiga eu imediatamente fiz uma réplica dizendo que, caso ela tivesse interesse, mostraria todos os trabalhos e programas que minha paróquia estava desenvolvendo em comunidades carentes da cidade, assim como os trabalhos de pastorais, ministérios, e por aí vai... cheguei inclusive a mencionar que um querido padre amigo nosso morreu de malária no Moçambique (padre Gentil Trevisan) em uma dessas missões. Imediatamente após minha manifestação muitos outros amigos dela também a rebateram. Ela ficou acuada e depois se desculpou dizendo que "havia mexido num vespeiro" e que se arrependeu de ter postado tal foto. Na verdade o problema não foi o "vespeiro". A bem da verdade é que, de maneira impulsiva, sem critério algum e movida pelo preconceito e desinformação endêmica com relação ao assunto, minha amiga postou a imagem de maneira inconsequente. E isso é muito comum. Já tentei inúmeras vezes mostrar o trabalho que é feito numa paróquia (séria!!): mostrar que o dízimo que é recolhido nas cestas em frente ao altar é pra pagar a conta de água e luz da paroquia (e que "não vai pro Vaticano"), que fazemos rizzoto e galeto para vender não apenas para arrecadar dinheiro para manter as salas de catequese e toda a estrutura da paróquia mas para principalmente unir a comunidade em uma confraternização em meio ao trabalho comunitário (e que o dinheiro "não vai pro Vaticano"), que o curso de noivos antes do casamento não é pra doutrinar ninguem mas pra mostrar que o casamento não é uma aventura (e que o dinheiro da taxa "não vai pro Vaticano") e por aí vai.
Peço àqueles que se indentificaram com o que escrevi que reflitam e ajudem a disseminar o respeito entre as pessoas. Eu sinceramente não concordo com a viadagem, mas por lei e por principio humano eu respeito e convivo; não gosto do PT mas respeito e reconheço a importancia desse partido; condeno o uso da maconha, mas respeito aqueles que usam, mesmo que venham a encher meus ouvidos tentando provar pra mim que maconha não faz mal e que é "mais saudável" que o cigarro. Vivemos numa era de (in)tolerância. Agora então é minha vez de dizer que sofremos de preconceito... Quem diria????
Portanto amigos, peço encarecidamente que me respeitem, não me ataquem, não tentem me converter a nada. Deixamos de fazer isso a muito tempo. Sugiro que tomem cuidado nas redes sociais ao chamar os  católicos de "filhos da puta", alguma santa de "vagabunda" ou coisa parecida. Eu não faço isso com ninguém e não vou aceitar que façam comigo. Saibam que estão me ofendendo. Um outro exemplo que dou é no futebol. Sou gremista mas quando vejo que começam a exagerar, caio fora. Não concordo que chamem os colorados de "macacos" ou coisas de mais baixo calão. Caio fora na hora. Nada justifica a falta de respeito,... a não ser que me faltem com respeito. Saibam que a volta vem na mesma moeda. Se não concordam ou simplesmente não gostam da Igreja Católica, OK, podem se manifestar, mas deixem claro se é da Igreja Católica que não gostam ou das pessoas que a frequentam. Caso realmente não gostem nem de um nem de outro e não fazem questão de nutrir respeito algum, então, ... vão se foder, e não esperem pacividade de quem está escrevendo!
Pra terminar, abaixo um videozinho que exemplifica tudo o que falei. É um pastor de uma dessas igrejas evangelicas que perde a noção e chuta a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Pra que isso? Ele vai conseguir novos adeptos a sua igreja com isso? Vocês já viram a Igreja Católica promover isso? Talvez, como já disse, na Idade Média, na inquisição, queimando mulheres, matando gatos, e por aí vai...
Abraço a Todos.