terça-feira, 18 de outubro de 2011

Uma paródia dos tempos de hoje

Embora eu condene a expressão "modernismo", utilizada para depreciar atualmente toda e qualquer novidade tecnológica disponibilizada para o usufruto das pessoas comuns, é inegável que estas vêem hoje carregadas de um apelo consumista cada vez mais forte, onde 95% dos esforços para a concepção do produto em questão resume-se em marketing e apenas 5% para a inovação tecnológica.
É nesse momento que destacam-se os profissionais de TI, ao orientar o consumo destes produtos de maneira coerente, racional, eficaz e de forma otimizada, a fim de reduzir custos e evitar gastos desnecessários com tecnologia.
Não foram poucas as vezes que algumas pessoas já chegaram até mim para perguntar se valia a pena comprar um tablet ou mesmo do que se trata esse novo "gadget" disponível no mercado. Eu pessoalmente possuo um smartphone há mais de 6 meses e ainda o estudo para encontrar a melhor maneira de se utilizar seus recursos. Uma conclusão, porém, eu já cheguei: não vou conseguir usá-lo em sua plenitude.
No entanto, fascinados pelos lançamentos tecnológicos, principalmente devido a pirotecnica que os envolvem, os consumidores lançam-se de maneira desenfreada ao consumo pelo simples prazer de ter hipnotizados pelos recursos dos produtos potencializados pelomarketing pesado destes.
O vídeo em questão é uma paródia do que vivemos hoje, quando produtos tecnológicos são apresentados ao consumidor numa linguagem fácil, agradável e muito atraente: apresentar um simples livro como um mídia revolucionária, que mudará o dia-a-dia das pessoas.
Bem, foi exatamente isso que Gates e Jobs fizeram ao longo de 25 anos até agora...
Recomendo este vídeo a todos, principalmente a crianças e adolescentes.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Apenas um desabafo...

Ás vezes a gente esquece que tem um blog, ou até mesmo qual é a real finalidade dele. Sente que tem muita coisa pra desabafar e no entanto fica olhando para os lados para saber onde e como fazer isso. Mas o blog está aqui e foi pra isso que foi criado. Ao menos era, e não apenas para ser algo popular entre as pessoas.
Não é a primeira vez que escrevo um post na forma de desabafo, mas talvez seja o primeiro com esse desabafo tão pessoal e introspectivo de forma a surpreender aqueles que estejam lendo-o e que me conhecem com relativa proximidade. Digo isso porque são poucas as pessoas que realmente me conhecem e em muitas vezes ainda deixo transparecer outra personalidade, um pouco diferente daquela que realmente sou. Enfim, este não é um post que eu realmente deseje promover no twitter ou no facebook porque tem um foro íntimo e sua importância é significativa. Vamos lá...
Sempre tive a sensação de que havia algo errado e sempre estava incomodado com isso. Pensava que tinha o problema A e quando obtinha a certeza de que não tinha o problema A então passava a me preocupar com o suposto problema B. Quando obtinha a certeza de que não tinha o problema B então entrava em cena a preocupação com o problema C... De fato, algo estava errado e sim, temos um problema, que não é o A, nem o B e muito menos o C, mas um problema que faz com que estes e muitos outros vivam nos atormentando, impedindo de que alcancemos a paz.
Afinal de contas, o que é isso? Demônios pessoais que vivem martelando nossa consciência ou somente caprichos de uma mente leviana e superficial?
O que, na verdade, devemos procurar? Talvez alguns digam que devamos procurar a paz interior, mas onde e de que forma?
Por muitos anos meu comportamento era tolerado, assim como determinadas atitudes minhas eram toleradas por mim mesmo e classificadas apenas como habituais, sem reflexo a qualquer coisa. Bastou iniciarmos uma nova etapa na vida, onde esta é dividida com mais uma pessoa (minha esposa, deixemos isso bem claro), para percebermos que alguma coisa não pode estar 100% certo, mas nunca quis parar e avaliar. Sim, aos 34 anos e meio ainda brigamos com algumas idéias de que ainda podemos ser moleques como a 10 ou 15 anos atrás. Já sabemos que não somos mas muitas das nossas atitudes ainda não mudaram. E está na hora de isso acontecer.
Quer ser pai de família? Chefe de um lar? Ser respeitado como marido, como homem? Não se trata apenas de querer, é evidente, mas sim se realmente teremos condições emocionais pra tudo isso. E por mais que nossa maturidade nos alerte para que tomemos nosso lugar na sociedade ou que avancemos rumo a tudo isso, será que poderei?
Em 1997 eu tive um verdadeiro "surto". Então quase havia perdido o ano inteiro na faculdade. Hoje estou aqui, recuperado? Não, não completamente, pois por todos esses anos os diabinhos não me deixaram por completo, e isso é fato. Ajudados por minha displicência, pra não dizer comodidade, eles permaneceram  rondando minha vida, meus passos, minhas ações, e hoje estamos aqui. Sem perder a sanidade, é verdade, mas de certa forma um pouco mais consciente de que assim não dá mais pra seguir. Deverei fazer algo não apenas por mim, mas por quem está agora ao meu lado.
Talvez todas essas palavras sejam para me iludir mais uma vez e esquecer um pouco do problema que eu possa realmente a ter, ou será que esse problema que eu possa realmente a ter está potencializado por tudo isso?
Se alguém estiver lendo tudo isso (e espero que sejam poucas as pessoas) certamente irá entender muito pouco ou quase nada. Também pudera, pois pra realmente entender essas palavras creio que só estando dentro de minha mente, e nesse exato momento pois até mesmo eu nao saberei do que se tratam essas palavras daqui a algumas horas.
Hoje tenho uma preocupação. Não é com respeito a doença mas posso dizer que é com respeito ao meu futuro. Não vou abrir qual é minha preocupação mas posso também dizer que essa poderia ser bem menor ou então mais fácil de ser tratada e conduzida se os tais diabinhos já tivessem sido aspantados.
Muitos com quem converso sobre isso (de maneira superficial, claro) dizem que só o fato de ter a consciencia de que existem esse problemas já é uma grande coisa e um primeiro passo para resolve-los. Concordo, o problema é o segundo passo.
Outra coisa que me irrita um monte é quando as pessoas dão tapinhas em suas costas dizendo para ficar calmo e que "tudo irá se resolver", mesmo sem saber exatamente do que se trata. Ou talvez saibam, mas minha consciencia se recusa a aceitar que tais problemas são problemas de fácil solução. Será que estou acostumado a "ter" problemas e não saber viver sem eles?
O fato é que, após todo esse desabafo, uma coisa é certa: que tenho que mudar alguns apectos em minha vida, e esses podem não ser muito fáceis de se mudar, mas estão ao meu alcance disso e só eu poderei fazer algo. Outros problemas, porém, estou creditando um pouco eles a esses aspectos a serem mudados por mim, procurando claro não cair na ilusão de que são facilmente superados e o problema está só comigo mesmo.
Na verdade estão sim, só comigo, os problemas. Mas eis o que quero dizer: será que potencializo demais os problemas ou então não potencializo e caio no erro de não dar a devida atenção?
Mudar é preciso e vou ter que fazer isso, já disse e to repetindo.
Bom,... após esse texto de louco, escrito por um cara de 34 anos que ainda não percebeu que tem 34 anos o que mais dizer?
Agradeço aqueles mais loucos que eu que conseguiram ler todo esse texto e ainda continuam com equilíbrio mental (brincadeirinha, eheheh) e peço desculpas àqueles que julgam tudo isso uma infantilidade ou uma forçação de barra de uma consciencia um tanto imatura ainda.
Obrigado pela atenção

terça-feira, 11 de outubro de 2011

12 de outubro

Não há nada mais sagrado e puro no mundo do que o sorriso de uma criança.



Façamos algo por elas nesse dia. Mesmo que seja uma simples oração.