quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Minha homenagem a Tony Curtis

Cheguei no meu trabalho hoje e ao acessar o site do Terra pude ler a triste notícia da morte do ator americano Tony Curtis.

O cara foi galã das antigas e lembro dele nos filmes que a Globo passava na Sessão da Tarde quando eu era criança (do tempo em que a Globo passava filmes bons!).
Tony Curtis participou de mais de 140 filmes, muitos deles comédias memoráveis. A comédia mais marcante em que Curtis atuara foi "Monsier Cognac", cujo principal personagem era um cão poodle astro de TV que fugia sempre para beber. Um verdadeiro sarro.

Porém, o papel mais marcante de Curtis no cinema foi junto a outro monstro de Hollywood, Kirk Douglas, no filme "Spartacus" de Stanley Kubrick (1960).
Não preciso dizer que o cinema perde muito. Tony Curtis era um dos atores das antigas que eu mais gostava, juntamente com Charlton Heston, Gregory Peck, Kirk Douglas, Richard Burton, entre outros.
Com mais de 50 anos de carreira e uma centena de filmes como protagonista, Curtis, cujo verdadeiro nome era Bernard Schwartz, nasceu em 3 de junho de 1925, em Nova York, em uma família de origem judaica.
Morreu aos 85 anos em sua residência na cidade de Henderson, no estado americano de Nevada, informou nesta quinta-feira (30) sua filha, a atriz Jamie Lee Curtis (aquela do "True Lies"), ao site Entertaiment Tonight.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Utilidade Pública: resultado da prova de RT de Banco de Dados II - Turma 15

Vinicius:          Reprovado
Paulo Ricardo: Reprovado
Luiz Augusto:  Aprovado
Jailson:            Reprovado
Matheus:         Aprovado
Doglas:           Aprovado
Alex:              Reprovado

Entrar em contato com a coordenação do curso para as devidas providências

domingo, 26 de setembro de 2010

Nightwish

É muito legal quando a gente vê bandas que simplesmente reinventam o rock, em especial o heavy metal, desde que usando o bom censo e bom gosto artístico. Um caso desses é o Nightwish, banda finlandesa que iniciou sua carreira nos anos 90 mas que estourou mesmo a partir do ano 2000. Os meus amigos sabem que sempre gostei do heavy metal bem tocado, que não agride os ouvidos e que até a avó do cara é capaz de gostar dos arranjos musicais bem feitos. Não poderia, portanto, deixar de admirar o trabalho dos escandinavos que gradativamente conquistaram sua terra, a Europa e depois o resto do mundo.
Bem, Nightwish foi formado em 1996 na cidade de Kitee, na Finlândia, pelo tecladista e compositor Tuomas Holopainen; a formação original ainda contava com o guitarrista Emppu Vuorinen e a vocalista Tarja Turunen. Atualmente o grupo tem cinco integrantes, sendo que Tarja e o primeiro baixista, Sami Vänskä, já não estão mais envolvidos.
Jukka, Marco, Tarja, Tuomas e Emppu
O cabeção da banda é Tuomas. Músico talentoso por excelência, é o líder da banda e responsável pelas letras e composições musicais dominando os teclados. Entretanto, o Nightwish não se tornou conhecido pela musicalidade de Tuomas, nem mesmo pelas extrema competência técnica do batera, Jukka Nevalainen, mas sim pela sua vocalista, Tarja Turunen (antes de mais nada aprendam: o "j" faz som de "i" nas línguas germânicas e escandinavas), que possuía formação lírica. Assim, o Nightwish tornava-se uma banda com uma peculiaridade musical marcante, misturando heavy metal, sinfonia e lirismo em suas composições.
Justamente por ser uma combinação musical atípica, o Nightiwish se destaca, principalmente, pela competência de Tuomas ao compor e a arranjar todos estes elementos de maneira harmoniosa, fazendo um trabalho de prima.
Well,... entretanto, quando tocamos no nome da banda Nightwish, o que vem a nossa mente hoje é: sombras, escudirão, anjos da noite, tristeza, angústia, depressão, menininhas vestidas de preto com maquiagem carregada, enfim... o tão falado estilo gótico.
Mas a coisa não é bem assim. Na verdade, Tuomas, no início com o álbum "Angels fall fisrt", escrevia composições metafísicas, baseadas em mitologia nordica. Aos poucos isso vai mudando e as letras passam a ser pessoais e vão gradativamente sendo influenciadas por obras como as do escritor americano ultra-romancista Edgar Allan Poe, o que impinge à banda o estilo gótico (já já vou falar sobre esse troço). Isso é nítido nos álbuns "Century Child" e "Once" culminando no álbum "Dark Passion Play". No álbum "Once", no entanto, nota-se um estilo de heavy metal industrial sendo incorporado no estilo da banda. Notei isso em faixas como "Dark Chest of Wonders", "Wish i had an angel" e "Romanticide".

Tuomas sendo o principal compositor da banda não esconde suas influências musicais. São nítidos os elementos musicais de bandas de heavy metal melódico e power metal como Stratovarius e Helloween além de sua paixão por trilhas sonoras, especialmente pelo trabalho do maestro compositor de Hollywood Hans Zimmer. O próprio Tuomas admitiu em várias entrevistas que é fissurado em trilhas sonoras de filmes. Isso é fácil de acreditar e entender pois existem trilhas muito maneiras mesmo. Se nós ouvirmos atentamente "Once" e "Dark passion play" veremos esse elemento nas composições que dão um resultado muito original e bacana.
Tuomas Holopainen
Outro cara que eu admiro bastante na banda é o batera: Jukka Nevalainen. O cara debulha a batera. A técnica de dois bumbos se sobressai e sua participação nas canções é intensa de maneira que a bateria se sobressai sempre nos arranjos musicais das Músicas do Nightwish.

Jukka
Bem, até o álbum "Wishmaster" Sammi era o baixista, mas por questões de "divergências musicais" (sempre a mesma história), Sammi vaza da banda e entra Marco Hietala que além de baixista era vocalista da banda Tarot, que existia desde 1985 mas nunca deu muito no couro. Aliás, o Tarot só começou a aparecer graças ao Marco depois de entrar para o Nightwish. Marco, além de tocar baixo, assume em duetos com Tarja, o que trás uma nova roupagem para as composições da banda. Em muitos casos, temos o contraste gutural-lírico com interpretações bem fortes. Podemos ver isso nas músicas "Dead to the world" e na interpretação da "The phantom of the opera" no álbum "Century Child". Isso trás novas possibilidades para a banda, pois não será mais necessário apenas contar com um vocal feminino.

Marco Hietala
Porém (sempre temos um "porem"...), Marco ultimamente acha que tem uma voz espetacular. E está longe disso. Ultimamente anda se aventurando em projetos paralelos com o Tarot. Mas o que se deve ressaltar é o papel de coadjuvane em interpretações vocais no Nightwish. Ele, inclusive, deu uma imensa mão para a nova vocalista da banda no ultimo álbum, "Dark Passion Play".

Mas nem tudo foi flores para o Nightwish.
O auge da banda ocorreu com o lançamento do disco "Once" e sua turnê acaba em outrubro de 2005 com um show em Helsinki para mais de 11.000 pessoas (o maior da banda até então) no Hartwall Arena. O show gerou o terceiro DVD da banda intitulado "End of an era" (eles adoram titulos assim, o outro DVD era "End of Innocence').
Imediatamente após o show Tarja é demitida da banda por uma carta aberta da mesma no site oficial da banda. Muitas são as especulações sobre o fato. Mas a real é que Tarja já não pertencia mais ao convívio da banda isolando-se, em grande parte graças ao seu marido, o argentino (tinha que ser...) Marcelo Cabuli, que também é empresário dela. A banda justificou na carta que estava de saco cheio com algumas atitudes da mulher, como cancelar um show em Oslo só para ir ao cinema e dizer num vôo para Toronto que poderia sair da banda a hora que quizesse. O fato é que, desde a época do álbum "Oceanborn" Tarja já era influenciada por seu marido cafetão a seguir carreira solo. Eles (Tarja e o marido abobado) imaginaram que pelo fato da principal característica da banda ser a voz lírica de Tarja, a banda faria o que eles desejassem. Se ferraram!
Por falar no tal argentino, eu depois de algum tempo fiquei sabendo quem ele realmente era. Marcelo é empresário especializado em lançar discos de bandas de rock no mercado latino-americano, como o Angra, Rhapsody of fire, Beto Vazquez, entre outros.

O argentino "Yoko Ono" e Tarja
Existe outro lado da história. O próprio argentino dá sua versão dizendo que na verdade a demissão de Tarja é um amor mal-correspondido dela por Tuomas que seria apaixonado por ela. Balela!
Bem, a banda estava então sem a vocalista e, ao meu ver, sem a maior atração da banda, pois a verdade é que Tarja era uma peça peculiar e fazia o diferencial na banda. A grande característica do Nigthwish era o elemento ópera adicionado justamente pela interpretação lírica de Tarja, Além de ser um mina muito gata e gostosa.
Eu sinceramente fiquei muito impressionado com o anúncio da saída dela. Após esse tal anúncio, a imprensa começa a especular nomes e muitos surgem. O mais forte de todos foi o de Simone Simmons, vocalista da banda Epica que além de ter formação musical semelhante de Tarja era gostosa pra cacete. Mas não foi isso o que ocorreu.
Assim como Blaze Bayley no Iron Maiden e Andi Deris no Helloween, a banda (ou quem quer que seja) opta por uma guinada de 180º e contrata a sueca Annete Olson. Eu nunca ouvira falar dela.  Sua formação musical é totalmente distinta de Tarja: não tem nada de lirismo, embora com uma voz limpa bem feminina e linda. O problema é que as composições até então foram feitas para Tarja cantar. A discrepância é muito grande.
No disco "Dark Passion Play" isso é nítido. O vocal deixa de ser o principal atrativo da banda dando lugar aos inspirados arranjos de Tuomas e ao peso da guitarra de Emppu Vuorinen (guitarrista desde a formação original e que não o mencionei ainda). Então, com ela temos o "Dark Passion Play".
A minha opinião é a seguinte: Annete é inferior a Tarja. Tanto em voz quanto em beleza. Claro que beleza não faz muito numa banda, mas como eu sou um cara que gosta de mulheres, então... Mas Annete está longe de ser uma vocalista ruim e de ser feia. Alíás, bem longe disso! Meu medo é que o Nightwish vem a perder, não pela ausência de Tarja, mas pelo fato de se descaracterizar ao optar não mais por um vocal lírico.
Marco, Tuomas, Annete, Emppu e Jukka
Assim como nos exemplos de vocalistas que mencionei, a escolha de Annete é muito impactante para a banda e nem sempre acaba bem. Lembremo-nos do Bayley no Maiden. Mas também podem dar muito certo como Deris no Helloween, embora devamos admitir que a banda nunca mais foi a mesma (já falei em outro post sobre o Helloween). De forma que eu acho a vinda de Annete para banda uma grande aposta. Sem falar em outros "pormenores": Annete é casada, tem 34 anos e um filho pequeno. Isso pode dar um pouco de trabalho para ela e até para a própria banda.
Então ficamos na espectativa dos novos trabalhos do Nightwish. Para mim, mais um belo presente que a Escandinávia, em especial a Finlândia dá ao heavy metal.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Por que o Collor foi melhor que Lula?

1) Tinha uma cunhada gostosa ;
2) Falava Português;
3) Falava Inglês e Francês também;
4) Tinha 10 dedos nas mãos;
5) Bebia Whisky, e não cachaça 51;
6) Não tomava porre;
7) Não tinha a aparência de um sapo barbudo;
8) Era esportista, não sindicalista;
9) Sabia a diferença entre "tatame" e "tapume";
10) A primeira dama "dava pro gasto";
11) Não era petista;
12) Sabia assinar o nome;
13) Exercia a presidência;
14) Já trabalhara algum dia na vida;
15) "Cheirava" bem;
16) Pronunciava "sim" sem cuspir;
17) Não tinha voz de bêbado;
18) Sabia falar de improviso sem dizer besteira e cometer gafes;
19) Não era corinthiano;
20) Não se dizia dono da ética;
21) Mentia sem subestimar nossa inteligência;
22) A mãe também nasceu analfabeta e desdentada, como todas, mas ele não se gabava disso;
23) Foi amamentado com leite de vaca, não com leite de magnésia;
E A MELHOR DE TODAS:
24) Não completou o mandato!

A Vantagem da mulher "ter" um barrigudinho na sua vida

CARLA MOURA
(PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA)
Amigos: eis nossa redenção!

"Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam.
Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental:
Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional."

Chega de viadagem

O mundo inteiro sabe que quem gosta de homem bonito são os viados. Mulher quer homem inteligente, carinhoso e boa praça. Por isto está sendo lançado  o DIA INTERNACIONAL DOS BARRIGUDOS.
Chega de ter a consciência pesada após beber aquela cervejinha, ou aquele vinho, e comer aqueles petiscos.
Chegou a sua vez!! Salada, é o caralho!!
Nosso Lema: "Mais vale um barrigudinho bom de cama, do que um gostosão fracassado".
Nosso ìdolo: "Homer Simpson".
Passe a diante para todos os barrigudos e simpatizantes!!
P.S.: E mandamos um recado para você "sarado gostosão": Enquanto você malha, sua namorada está tomando cerveja num motel, com um barrigudo!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Creio que teremos de recorrer ao extremo...

Helloween

Vou falar um pouquinho sobre o Heloween.

Em primeiro lugar, quero dizer que sou muito suspeito em falar sobre o Helloween, pois é a minha banda favorita. Aliás, lembrar dos primeiros dias que conheci o som deles é muito legal (os churras na casa do Frizzo...).
Bom, o Helloween nasceu em 1984 em Hamburgo na Alemanha e contava com Kay Hansen na guita/voz,  Michael Weikath na guita, Marcus Grosskopf na baixaria e Ingo Schwichtenberg na batera e foi o precursor do metal melódico. É claro que se você for pesquisar a fundo, o Helloween teve alguns caras na formação antes desta, mas a revelação da banda mesmo foi nesse período.
É nítida a influencia do Iron Maiden no Helloween, embora logo no início o som melódico não era assim tão evidente pois com Hansen no vocal a banda ainda tinha um som muito cru, mas era bem tácito a influencia nas melodias e os primeiros acordes do que viria a ser chamado de speed metal (se quer saber um pouco mais sobre speed metal, vai ouvir Cacophony ou mesmo o Stratovarius).
Com essa formação o Helloween gravou um EP e o famoso "Walls of Jericho" em 1985.

Esse foi o primeiro album de fato da banda. Depois disso vieram os dois lendários álbuns da banda: "Keeper of the seven keys part I" e "Keeper of the seve keys part II". Ambos contando agora com Michael Kiske no vocal.

Bom, aí começa a "lenda da abóbora". Por falar nisso, se você ainda não sabe o motivo do título deste Blog, ou porque você não me conhece direito, ou porque não acompanha heavy metal, ou os dois juntos ou porque é burro mesmo.


Voltando a vaca fria. Michael Kiske, um piá de apenas 17 anos assume o vocal da banda com uma voz inegualável. Claro, todos eram uns piás, mas o frango na história era ele. Voz extremamente afinada, influenciou muitos outros vocalistas na posteridade. Alíás, os albuns "Keepers" influenciaram praticamente todas as bandas européias do chamado "heavy metal melódico" ou simplesmente "Power Metal" originadas nos anos 90 (Stratovarius, Angra, Rhapsody, Blind Guardian, Sonata Arctica, Edguy, Hammerfall, Dragonforce, Dragonland, Dragonminhavara, Dragon...etc).
O Helloween se caracterizava, além de seu som melódico bem trabalhado e veloz, pela sua irreverência e bom humor nas letras e apresentações. A prova maior disso são as artes de seus álbuns com as tradicionais abóboras do halloween. Aliás, Helloween com "e" é um trocadilho com a palavra "hellow" (explicação dada). Os caras eram, e ainda são, umas figuraças, os clips da antiga eram muito legais e divertidos.
Ainda com Kiske de front man da banda lançam o maravilhoso "Live in U.K." em 1989. É o melhor (eu disse o melhor) disco ao vivo de heavy metal que eu já escutei. Muito bem tocado e bem gravado. Apenas 7 músicas no álbum, mas uma maravilha.
Não vou ficar postando imagens dos álbuns porque não tenho tanto saco assim.
Bem. Eu penso que esse foi o auge da banda em sua clássica formação. Meu Deus, como eu gostaria que essa formação existisse até hoje. Dá uma sacada na formação clássica:

Kiske, Markus, Weikath, Ingo e Kay
Após esses discos, Kay Hansen sai da banda. Era o fundador do Helloween. Alguns dizem que ele saiu por causa das intermináveis turnês e outros pelas divergências musicas que começaram a surgir. O fato é que trabalhar com o Mr. Weikath não é nada fácil segundo algumas bocas.
Hansen sai da banda e funda o Gamma Ray, uma bela banda de puro Power Metal. Hoje, Hansen é considerado o pai do gênero, nascido no âmago do Helloween. Em 2008 tive a oportunidade de assistir as duas bandas juntas em Porto Alegre. Eu chorei, confesso. Fiquei triste porque estava sozinho sem nenhum amigo para curtir junto, mas foi uma noite muito especial pois desde os 16 anos escutava aqueles caras e com 31 anos tive a oportunidade de estar ali e assisti-los ao vivo!
Ok! Com a saída de Hansen entra Roland Grapow. Guitarrista virtuoso, impõe mais técnica nos arranjos e solos. Amigo pessoal do Malmsteen (pasme, o babaca tem um amigo!) Roland entra na banda numa fase fodida: Weikath se apossando da banda, Kiske se metendo em ceitas religiosas e Ingo com esquizofrenia diagnosticada além de piradão por causa da cocaine. Nessa fase, gravam dois álbuns: "Pink bubbles go ape", distoando dos trabalhos anteriores, perdendo peso e velocidade, mas sem perder a melodiga; e "Chameleon", totalmente pop e descaracterizado do estilo Helloween. Nesse momento, em 1993 a banda quase implode. Ingo pirado cada vez mais e sequelado pela cocaína se joga nos trilhos do metro em Hamburgo e morre (obvio ne...) e Kiske sai fora da banda.
Começa então uma renovação com novos membros. Entra Andi Deris (ex- Pink Cream 69) e Uli Kusch (ex-Gamma Ray). A banda se reinventa. Sinceramente não consigo ver muitas similaridades entre o som do Helloween da era Andi Deris com a de Michael Kiske. É claro que traços característicos permanecem graças a Weikath. Mas Andi tem um vocal bem mais hard e menos melódico do que Kiske. Aliás, Andi é bastante inferior vocalmente falando, que Kiske. Não que Andi seja um vocalista ruim, mas simplesmente lhe falta voz, o que sobrava em Kiske. Andi tem uma formação hard rock com uma influencia nítida do Coverdale, Gillan e Plant e por isso totalmente diferente de Michael Kiske. Os clássicos tiveram que ser reinventados, como "Dr. Stein" e "Future World" para a voz de Andi. "I want out", minha música favorita e maior sucesso da banda simplemente se descaracteriza quando cantada por Andi. Por isso quase nem faz parte do setlist da banda. Mas justiça seja feita, Andi é um bom vocal. "A tale thats wasn't right" é cantada com maestria por ele e as composições novas são muito bem cantadas (também, foram feitas pra ele...). Uli Kusch não só da mais gás na batera como também impõe uma pegada bem mais pesada que Ingo. Com essa formação, o Helloween grava 5 álbuns de estúdio: "Master of the rings", The time of the oath", Better than raw", "Metal jukebox" (só de covers) e "The dark ride", sem falar na pá de singles que surgem por aí e "High Live" (ao vivo).
Markus, Uli, Weikath, Andi e Roland
Eu gostei muito desta formação. Devo dizer que é uma banda totalmente diferente da formação antiga e funciona como uma "outra banda" para os ouvidos. É bem mais técnica, graças e Grapow e a Kusch. É, enfim, a formação que consolidou a banda. Muita coisa boa saiu dessa formação: "Sole Survivor", "Steel tormentor", "Hey Lord", "I can", "Forever and one" e... "Power"!
Porém, alguma coisa tinha que dar errado. Ao gravarem "The Dark Ride" o pau começou a comer entre a banda. Oficialmente dito por motivos de "divergências musicais" Ulis Kusch e Roland Grapow caem fora da banda. Ninguém me tira da cabeça que o Roy Z tem culpa no cartório. Ele foi o produtor do "The Dark Ride" e impos um estilo de heavy metal sombrio (basta ver as porcarias que o Bruce Dickinson gravou depois que saiu do Iron, adivinha quem era o produtor?). Esse Roy Z sempre tentou "reinventar" o heavy metal e sempre fez merda. Bom, o fato é que a banda novamente ficou sem um guitarrista e sem um batera. Fato também que a banda se distanciou muito de suas origens (mais uma vez!) com esse ultimo álbum. E agora?
Para gravar o próximo álbum, "Rabbits don't come easy",entram em campo Stefan Schwarzmann (ex-Running Wild) na batera e Sasha Gerstner na guitarra (ex-Freedom Call). Stefan grava o disco e vaza. Alguns dizem que foi por problemas de saúde. Hoje está tocando na banda grega Firewind (aquela do Gus G). Entra no lugar dele Dani Löble (nunca tinha ouvido falar dele).
Bem, com a saída de Kusch a banda não perde tanto na batera, uma vez que o Dani é muito bom e segurou bem, mas na guitarra... Sasha não tem o mesmo virtuosismo que Grapow. Senti ali que a banda perdeu musicalmente com a saída de Grapow, não que Sasha fosse ruim, mas... os solos não são mais melodiosos como antes.
Com essa formação, a banda grava então mais três álbuns: "Keeper of the Seven Keys: the legacy", "Gambling with the devil" e "Unarmed", disco acústico comemorativo aos 25 anos da banda  só com as músicas clássicas - uma bela duma bosta.

Weikath, Andi, Sasha, Dani e Markus
Definitivamente a banda não é mais a mesma. Tenho saudade dos Keepers e do tempo em que Grapow estava na banda. Ainda esse ano vai sair "The seven sinners". Já escrevi sobre ele antes. Vamos ter que conferir.

"Papai eu quero ser PT, veado e colorado..."

"O QUE??!!"

Sobre o último do Stratovarius

Eu sei, eu sei...
o Album "Polaris" dos finlandeses Stratovarius foi lançado no primeiro semetre ainda do ano passado. Mas mesmo assim gostaria de deixar minhas impressões sobre este album, pois, além de ser uma das bandas que gosto muito, também é um marco na renovação musical dos caras, que quebraram o pau com Timo Tolkki, então dono da banda e ultimo remanescente as antigas formações.
O som do Stratovarius é um som virtuoso, calcado no estigma da linha heavy metal melódico (não power metal), com arranjos bem feitos e tal. Embora o cara fosse um chato de marca maior, Timo Tolkki era a alma musical da banda. 99% das composições eram dele. Seus arranjos e riffs eram legais mesmo. Com a saída dele a banda perdeu muito musicalmente, Matias Kupiainen, no novo guita, não tem a mesma expressão musical.

Confesso que dessa vez eu não comprei o CD, mas eu o baixei e até fui ao show dos caras em Porto Alegre. O som do album é muito bom, tem todos os elementos do Strato, mas como já disse o ponto fraco é a guita. Não que o cara não soubesse tocar, mas o Tolkki tinha mais feeling (falar de feeling de uma banda finlandesa, que vive quase sempre coberta de neve,...), em seus solos não mostrava todas as ferramentas de uma vez, não estava interessado em mostrar o quanto era bom, como alguns abobadas guitarristas. Tolkki nunca esquecia das músicas em si. O Matias é esforçado, mas longe da presença musical de Tolkki (digo musical, porque de palco o gordinho era zero). Em determinado momento do show em POA, Matias e o baixista, o Lari Porra (sem piadas por favor) fizeram uma "briguinha de solos". O Porra é porra do caralho, debulhou o cara.
Em síntese, eu daria nota 8 pro Polaris. Assim como outras bandas, não são todas as músicas que eu gosto da banda. Eles adoram tocar um speed metal que me cansa, por isso eu gosto mais de sons como "EagleHeart", "Hunting high e hand low", "Elements", "When the night meets the day", "Fantasy", "Kiss of the Judas", e por aí vai.
Quanto as faixas deste album , vou destacar "Higher we go", um heavy metal bem trabalhado e empolgante.

Desculpem se eu os decepciono

Peço desculpas aos meus amigos que visitam meu blog na expectativa de encontrar alguma coisa interessante ou mesmo para dar algumas risadas mas que encontram volta e meia o famingerado assunto da política postado aqui. É que não tem como escapar disso.
Todos sabem que já participei ativamente da política e que me disgostei. Eu e milhares de brasileiros já abandonaram as trincheiras políticas. Embora eu saiba que essa não é uma boa atitude, pois se as pessoas de bem saem é claro que aquelas de mau caráter acabam tomando conta, vejo com muita tristeza a realidade de nosso país, nosso estado e nosso município.
Ontem a noite mais uma vez eu ví na TV a notícia que me desanima toda vez que passa: "Governo Lula com 78% de aprovaçao". Eu não consigo acreditar!
Meu Bom Deus, o que está acontecendo? Os meios de comunicação divulgam todos os dias um escândalo novo do governo, e tudo parece bem. Eu vejo nas ruas as pessoas queixosas. O governo do PT é corrupto, tem mensalão, tem Zé Dirceu, tem dólar na cueca, tem Sarney, tem Michel Temer, tem Fernando Collor, tem Renan Calheiros, tem os guerrilheiros criminosos (Dilma, Genoíno, Zé Dirceu,...), tem Marcus Valerio, tem lobby na Casa Civil, tem MST se armando como milícia do PT, tem o governo querendo aprovar mordaça na imprensa (vide postagem anterior,... Todo o mundo vê, as denuncias mas as intituições não fazem nada. Até o Judiciário foi aparelhado pelo PT.
Porra, 78%!
Será que devemos nos contentar com o factóide de que "o povo tem os governantes que merecem"?
Então deem uma olhada nesse blog:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
A disponibilização deste link aí acima demonstra que não tenho medo do contraditório, pois sei onde piso e quem me conhece sabe que não dou ponto sem nó. Mas mostra principalmente que até a Web também é um vasto espaço para que os caras-de-pau possam se apresentar de maneira deslavada e sem o mínimo de pudor.

A liberdade de imprensa e o governo Lula*

*Extraído da revista Veja

"Os oito anos do governo Lula foram alarmantes para a imprensa livre. O presidente em pessoa protagonizou tentativas de cerceamento da liberdade de opinião em seus dois mandatos. Mas Lula não buscou sozinho esse objetivo. Governo, PT e sindicatos se revezaram na tarefa de emplacar alguma espécie de "controle social da mídia" – fórmula que, no fundo, expressa o desejo de relativizar ou simplesmente restringir a liberdade de imprensa, um dos pilares das sociedades democráticas. Olhando em retrospecto para os oito anos de Lula no Palácio do Planalto, assim resume a questão o professor Luiz Motta, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia da Universidade de Brasília (UnB): "As relações com a imprensa no período Lula podem ser consideradas mais estressadas do que nos governos anteriores ao período democrático".
Vítima do regime militar, que o encarcerou, e beneficiário do estado de direito e da liberdade de expressão, que permitiram sua ascensão na carreira política, Lula não fez, em seus dois mandatos, o menor esforço para dissimular a irritação diante de qualquer conteúdo jornalístico que não lhe parecesse elogioso.
Logo em 2004, o presidente decidiu expulsar do país o jornalista americano Larry Rohter, que havia mencionado, numa reportagem para o diário The New York Times, os seus hábitos etílicos. A expulsão só não foi consumada porque o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, interveio. Foi um prenúncio, em tom de chanchada, do que depois ocorreria de maneira sistemática: em solenidades, palanques e encontros informais, Lula procurou desqualificar a imprensa. Disse que ela é preconceituosa, ou que joga contra o Brasil: "A imprensa ainda precisa aprender, porque nunca vi gostar tanto de notícia ruim." E quando os jornalistas se atreveram a investigar como são gastos os milhões de reais pagos pelos contribuintes a título de impostos, Lula teorizou: "Não acho que o papel da imprensa é fiscalizar".
Lula não chegou ao ponto de dizer, em público, aquilo que disse o ex-ministro da Casa Civil e principal operador do mensalão José Dirceu. Num evento com sindicalistas, nesta terça-feira, Dirceu afirmou que há "excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa". A frase resume o pensamento da esquerda brasileira a respeito do assunto. E explica as tentativas de criar mecanismos legais para "disciplinar" a atividade jornalística. Em reação ao episódio Larry Rohter, o governo encampou a ideia de criar um Conselho Federal de Jornalismo, entidade que teria como missão "orientar, disciplinar e fiscalizar" a prática jornalística. A reação da sociedade foi imediata e o projeto fracassou.
Neste ano, contudo, a poucos meses de deixar o governo, Lula abraçou outro projeto com o mesmo teor: a implantação de um "observatório de conteúdos midiáticos", tribunal que seria encarregado de avaliar, controlar e punir jornalistas. A ideia, surgida na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), está prestes a circular, em forma de projeto de lei, no Congresso Nacional. É uma bomba-relógio, que terá de ser desarmada no próximo ano. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) já se mobilizou, anunciando em agosto a criação de um órgão de autorregulação do jornalismo. A ideia é formar uma entidade em que os próprios jornalistas e empresários do setor discutam e estabeleçam as diretrizes de sua atividade.
Também a fonte de financiamento da imprensa esteve na mira do governo. Houve seguidas tentativas de restringir a propaganda de determinados produtos, como alimentos com gordura trans, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, medicamentos e itens para crianças. Em muitos casos, o setor publicitário conseguiu evitar as restrições por meio do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que recebeu o apoio da Advocacia-Geral da União (AGU). Segundo contas da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), só a restrição à propaganda de alimentos imporia, se colocada em prática, um corte de 40% na publicidade do segmento, estimada em 2 bilhões de reais em 2005. Reduzir o volume de anúncios em circulação é uma maneira de debilitar as empresas jornalísticas, cuja autonomia depende de uma boa saúde financeira. Ao mesmo tempo em que procura restringir a publicidade, o governo distribui liberalmente verbas de propaganda a publicações, rádios e TVs no interior do país. Pretende conquistar, assim, a "simpatia" - ou o alinhamento - dessas empresas.
É fundamental que o próximo governo, a ser empossado em janeiro, adote uma nova postura diante da imprensa. No 8º Congresso Brasileiros de Jornais, realizado em agosto, os três principais candidatos à sucessão de Lula - Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) - se comprometeram a deixar a liberdade de imprensa intocada. É um bom começo.
Nos próximos dias, o site de VEJA vai analisar a questão da liberdade de imprensa no país, ouvindo especialistas e as campanhas presidenciais para saber, afinal, que Brasil os candidatos pretendem construir nos próximos quatro anos. Você também pode participar, dizendo o que pensa sobre o assunto: deixe sua opinião na área de comentários desta página."

Agora, dêem uma sacada no link abaixo:
http://veja.abril.com.br/infograficos/tentativas-de-controle-da-imprensa/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Baterista de prima!

Não tem alrs Ulrich, Nickp McBrain, Dani Löble, Jorg Michels, Moonie, etc... Este é o cara...

Até que não é tão difícil de acreitar nisso

Num país onde o presidente finge que não vê a sua corja roubar. Onde escandalos surgem um atrás do outro sem haver reação alguma, é evidente que pessoas assim surgiriam com essa mentalidade.

Relação Homem X Cão... desde cedo!

Eu achei simplesmente fantástico! E voce?...

As melhores vozes do Rock

O site Whiplash.net publicou uma lista das 40 melhores vozes do rock n'roll. Antes que você confira a lista no link abaixo, manifesto minha humilde opinião:
a) Freddie Mercury deveria ser o numer one;
b) Roger Daltrey em 5º, da onde? O cara é legal e tal, mas tem outros melhores...
c) Cris Cornell na lista?
d) Tá faltando o Michael Kiske, que criou o o vocal melódico no heavy metal.
http://whiplash.net/materias/melhores/082033-ledzeppelin.html

Momento educativo no Templo da Abóbora!

Zé Ramalho tem umas letras "do Ramalho"

Agradecimentos ao Sr. Geografo, um de meus mananciais de informações e bobagens. Mas com certeza esta não é uma bobagem. Deem uma olhada no vídeozinho aí embaixo...

Você sabe o que é "iniquidade"?

Devo confessar: eu não sabia. Recebi esse link através de um email de um amigo e de valde resolvi assisti-lo. Aí eu descobri.
Olha, antes mesmo de que a sua curiosidade o leve a acessar esse link um aviso: me considero um católico mas longe de algum tipo de radicalismo e sim (antes de mais nada também...) tenho alguns princípios e valores que não são diluídos com cerveja, por mais que eu quizesse.
Então agora acessa aí. Não precisa concordar com tudo. Mas é ouvindo outras idéias que formamos a nossa:
 http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

Operação Valquíria

Existem muitos assuntos os quais eu sou fascinado. Um deles em especial é a Segunda Guerra Mundial e, portanto, não poderia deixar de ler "Operação Valquíria" nem mesmo de assistir ao filme de mesmo título. "Operação Valquíria" é uma obra jornalistica romanceada baseada no plano para matar Hitler encabeçado pelo Coronel alemão Klaus Von Stauffenberg e que deu com os burros n'água. Eu já tinha assistido ao filme "Plano para matar Hitler" que narrava a mesma história, mas recentemente houve o lançamento do livro escrito por Tobias Kniebe cuja narrativa matou a pau.
Eis minha recomendação: assista primeiro ao filme estrelado pelo Tom "Cruzes" e depois leia o livro. Apesar de ser baseado na história real, o filme abrevia muito a história. Já o livro narra em detalhes impressionantes todos os passos o que deixa o cara sem fôlego. Somente depois de assistido o filme é que muitos dos personagens são remontados a memoria e você consegue compreender bem toda a trama (que de fato ocorreu).

Para aumentar mais minha satisfação, o canal da National Geographic (o NatGeo) apresentou uma série de documentários sobre os 70 anos do início da Segunda Grande Guerra. Então eu tinha o livro: lia algumas paginas e ia para a Web para saber mais dos personagens; e ainda parava para assistir ao documentário no NatGeo. Tudo se encaixando.

Para quem gosta do assunto da II Guerra, política internacional, conspirações e coisas do tipo, eu recomendo. É muito bom!

Mikhail Bakunin

"Assim sob qualquer ângulo que esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou mesmo representantes do povo cessarão de ser operários e e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do estado. Não mais representarão o povo mas a si mesmos e a suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ultimo do Angra

Além do Iron, estava ancioso para conhecer também o novo album do Angra. Depois de 6 anos e muito quebra-pau com a Rock Brigade, saiu o "Aqua", um album conceitual que traz a temática da ultima obra de Shakespeare "A Tempestade".
Bom, não sou músico, por isso a dificuldade em falar alguma coisa do Angra. A banda toca muito mas é preciso tomar cuidado para que o trabalho da banda não vire "estudo musical" ou seja, música pra músico. Não é o caso ainda.
O álbum está nos moldes do "Temple of Shadows" mas com mais peso e cadência, graças ao alinhamento do Andreoli na baixaria e do Confessouri. Eu preferia o Aquiles na bateria do que o Confessouri mas o cara é muito bom. Pois bem. eu só escutei uma vez o álbum na íntegra, a faixa que até o momento me chamou mais a atenção é a "rage on the water" com um refrão um pouco mais pegajoso e fácil de cantar. O álbum é técnico, caracterísica do Angra, mas é gostoso de escutar, pois não agride os ouvidos. Em breve darei maiores detalhes.
De antemão o que se pode destacar é que felizmente o Angra voltou e em plena forma.

Agradecimentos

Agradeço aos amigos que me ajudaram na escolha do título do blog. Pedi para eles que sugerissem um nome que tivesse algo a ver comigo. Bem...
... o Maurício sugeriu "Dr. Stein";
... o Marcus sugeiru "Templo da Abobora";
Tá certo que sou fa do Helloween mas ... bei...

Apenas para constar...

...como este blog é novo eu me vejo na obrigação de comentar sobre o ultimo album do Helloween comemorativo aos 25 anos da banda: "Unarmed".
Tche, ta certo que clássicos em versão acústica são muitas vezes bem-vindos e ficam legais e tal, mas assassinar clássicos do heavy metal também não. "Unarmed" é uma bosta. Não entendo o que o Helloween e seus produtores pensaram ao cagar esse disco. Como é que os fãs acostumados com o peso do som deles vão encarar esse troço? Esse album me lembrou aquelas músicas do disco do Fofão de quando eu era criança. E ainda falam mal do "Chameleon". Para dizer que não estou mentindo, assistam isso:
http://www.youtube.com/watch?v=Dgczlx3Yjds&p=3D3348A082998CA0&playnext=1&index=1

Mas nem tudo está perdido. Vem aí o "Seven Sinners". Ouvi só uns trechos de algumas faixas mas o peso está lá.

Ultimo do Iron Maiden

Contrariando a praticamente todos os meus amigos eu ainda insisto em comprar CDs. Embora chamado de troxa pra fora, ainda gosto de saborear os encartezinhos e a arte final da ambalagens. Não poderia ser dessa vez que deixaria de comprar mais um CD, o último do Iron. Embora eu confesse que não seja o fã número 1 da banda, digo que é minha segunda banda favorita e por isso tenho alguns CDs deles sim, apesar de já ter ouvido a todos cuidadosamente. Também devo admitir que desde o "Brave New World" o Iron vem resbalando e fazendo trabalhos de péssima qualidade, como se os dois ultimos albuns tivessem sido lançados apenas para cumprir algum tipo de contrato, pois são uma verdadeira bosta.
Deixando a especulação de lado, de que este seria o 15º e ultimo album de estudio da banda, sai "The Final Frontier". Pois bem, eis minha opinião:
Está longe de ser um petardo como "The Number of the beast",  "Powerslave" ou "Piece of Mind", mas dá pra dizer que finalmente tivemos o Iron de volta. É claro que  um setlist somente com as músicas deste album não iriam segurar muita coisa. Aliás, um show do Iron não será um show do Iron sem as músicas clássicas (obs: acho que "Brave New World" e "Blood Brothers" já podem ser consideradas classicos).
Não dá pra negar que o Iron Maiden como banda não tem mais a pegada de 20 anos atrás e que sua música está muito mais progressiva, com arranjos bem cuidados e bem mais distante do som cru do NWOBHM (a lendária sigla).
Também devo admitir que não sou fã de todas as músicas dos albuns antigos do Maiden. Pra falar a verdade, de cada album eu selecionaria para o meu MP3 umas 3 ou 4 de cada (a excessão dos fraquíssimos Dance of Death e A Matter... que são umas porcarias em sua íntegra). Não poderia ser diferente em "the Final Frontier". Adorei a música título e aproveito para dizer que foi uma cagada colocar a porcaria da "Satellite 15" na mesma faixa da "The Final Frontier". Tenho sempre que ficar apertando no forward para passar aqueles 4:36 minutos chatos para escutar o que quero. Adorei "The Final Frontier", achei meia boca "El Dorado", o single do álbum que foi "tão aclamado" pela mídia. "Mother of Mercy" começa legal e tal, mas o tom alto do Dickinson mostra que ele não precisa tentar inventar novs forms de se cantar e isso fazcom que ele fique muito chato. Gostei muito de "Coming Home", embora meio progressiva, me lembrou muito os trabalhos do Dickinson solo e podemos chama-lá de balada, mas construída com peso e muita competencia. "The Alchemist" também é legal, mas não iria para o MP3. As demais faixas são boas mas nada excepcional. Porém... "When the wild wind blows" é uma maravilha! Longe de ser um som extremamente pesado, é pesado, meio prog, mas é pura inspiração. Eu ainda vou ouvir a galera num show cantando com Bruce essa faixa. "The Final Frontier", "Coming Home" e esta ultima iriam para o meu MP3, de forma que eu dou nota 8 para o album e fico feliz, pois o Iron Maiden ainda é o Iron Maiden.