segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Santo Graal


Eu sei...
Estava demorando...
Aqueles que me conhecem já deviam ter se perguntado quando eu finalmente iria começar a escrever sobre esse assunto. Também pudera, sou conhecido por ser aficcionado desde minha adolescência pelo Graal e isso significa um certo tempinho.
Na verdade o interesse pelo assunto Graal vem desde exatamente meu 13 anos quando assisti um dos meus filmes favoritos: "Indiana Jones e a Ultima Cruzada". Tá eu sei, o filme é uma baita fria, mas não dá pra dizer que não é legal, ainda mais pela mística do personagem Indiana Jones, coisa e tal...


O assunto do Cálice de Cristo remonta muitas passagens na minha formação, em especial em todas as lendas medievais que Lord Baden Powell fundamentou boa parte do movimento escoteiro e, como todos sabem, minha juventude foi passada todinha junto a um Grupo Escoteiro, uma das melhores coisas que meus pais puderam me propiciar.
Os ideais da cavalaria medieval, os códigos de honra e tudo o mais sempre me fascinaram, além dos fatos históricos intrigantes e misteriosos que cercam a lenda do Cálice de Cristo. Todos esses elementos levaram a uma vasta pesquisa por livros e pela web.


O interesse pela lenda do Sacro Cálice rendeu um belo material de mais de 120 páginas digitadas e um site que mantive por 4 anos, mas me enchi do saco em mantê-lo (escrever sempre sobre um mesmo assunto cansa!), além do fato de ser cada vez mais difícil deixar o site como a gente quer em provedor gratuíto.
Entretanto, o que mais me deixou puto foi a onda de interesse sobre o assunto logo após o lançamento do Best-Seller de Dan Brown, "O Codigo Da Vinci". Que fique bem claro: pesquisei com afinco sobre o Santa Graal desde 1997, muito antes, portanto, desse sensacionalista publicar seus livros afirmando criminosamente que seus conteúdos eram factuais (vide meu post sobre O Codigo Da Vinci). Ou seja, o assunto Graal pra mim não é nada novo  e não surgiu ontem ou logo após ler um livro de modinha.
Esse será meu primeiro post, na verdade um post de apresentação, de uma série destes sobre o assunto Graal. Tentarei compilar e condensar o máximo de informação naquilo que é mais interessante sobre a lenda. Quero voltar a escrever sobre o assunto e compartilhar um pouco mais sobre os diversos ramos dessa magnífica história.


Convido a todos para curtirem uma série de histórias incríveis sobre o Santo Graal, o cálice que Jesus Cristo teria usado na sua ultima ceia junto aos 12 apóstolos e que foi usado para coletar Seu sangue no Calvário para depois ser confiado a José de Arimatéia. Em nenhum momento o artefato foi citado nas sagradas escrituras bíblicas caracterizando-se por ser uma lenda medieval surgida na França e difundida pela Inglaterra, Alemanha e Italia, entre outros reinos europeus do séc. XII.


Veremos nos posts que serão publicados que o Graal poderá ser uma série de coisas, ou de significados. Num primeiro momento, o Graal é considerado uma relíquia. Mas, afinal o que é uma relíquia?
Uma relíquia é, geralmente, um membro decepado de algum santo, como a mão de São Sebastião ou a cabeça de São Paulo. Conforme os preceitos cristãos, Cristo foi ressuscitado e partiu para o céu, sendo assim, uma relíquia também poderá ser tudo aquilo que Ele tenha usado ou simplesmente tocado. A coluna em que foi torturado, a Cruz, o Sudário de Turim, a Lança de Longino, os pregos e a Coroa de Espinhos. Tudo isso foi encontrado, catalogado, registrado e avaliado... mas e o Graal?
Bom, para que possamos ter um princípio em nossa "Demanda do Santo Graal", deveremos recorrer aos livros e conhecer onde e em que momento o Santo Cálice foi mencionado pela primeira vez na história. Isso significa que deveremos mergulhar no universo literário medieval e conhecer um pouco mais sobre os poemas e contos cavaleiriços daquele período. Estudar sobre o Santo Cálice é estudar os princípios do que veio a ser a cultura cristã ocidental.


 Mas isso já é assunto para um proximo post sobre o assunto...





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