Em novembro, o lançamento do DVD "The Big 4".
As lendárias bandas do thrash metal americano Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax numa suruba inédita!
Dá uma sacada no trailer do DVD no link abaixo.
\,,,/
http://www.youtube.com/watch?v=BibR2SKY2AI
Este é o Blog para o repouso das idéias advindas de uma mente cujo combustível é rock n'roll, cerveja e xis salada.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Brasil Heavy Metal
A gente tem certas surpresas que realmente,... nos deixam sem palavras!
Um filme em formato de documentário idealizado e dirigido por Ricardo Michaelis, ex-guitarrista da Santuario, está prestes a ser lançado e contará a história de 30 anos do heavy metal brasileiro.
Quando eu assisti o clipe oficial do negócio, confesso que quase chorei. Vi um monte de caras quarentões que fizeram a cena metálica brasileira nos anos 80 cantando a música que amamos.
Fiz questão de baixar e disponibilizar o clipe aqui. Certamente a gurizada de hoje que curte heavy metal não vai conhecer muitos dali. Embora eu fosse criancinha nos anos 80, ainda peguei o legado desses anos fantásticos.
É meus queridos.... O que vocês acham do cara que tem o Master of Puppets do Metallica, o Evolution do Viper e os dois Keepers do Helloween, e muitos outros em vinil? Pois é, o dinossauro em questão sou eu!
Acessem http://www.brasilheavymetal.com/ .
Não vejo a hora de assistir ao filme... \oo/o
Um filme em formato de documentário idealizado e dirigido por Ricardo Michaelis, ex-guitarrista da Santuario, está prestes a ser lançado e contará a história de 30 anos do heavy metal brasileiro.
Quando eu assisti o clipe oficial do negócio, confesso que quase chorei. Vi um monte de caras quarentões que fizeram a cena metálica brasileira nos anos 80 cantando a música que amamos.
Fiz questão de baixar e disponibilizar o clipe aqui. Certamente a gurizada de hoje que curte heavy metal não vai conhecer muitos dali. Embora eu fosse criancinha nos anos 80, ainda peguei o legado desses anos fantásticos.
É meus queridos.... O que vocês acham do cara que tem o Master of Puppets do Metallica, o Evolution do Viper e os dois Keepers do Helloween, e muitos outros em vinil? Pois é, o dinossauro em questão sou eu!
Acessem http://www.brasilheavymetal.com/ .
Não vejo a hora de assistir ao filme... \oo/o
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O Código Da Vinci
Pra quem me conhece sabe que esse assunto é o meu chão. Pra quem "recém" me conhece, vamos lá: em 1989 eu tinha apenas 12 anos quando loquei pela primeira vez o filme "Indiana Jones e a Última Cruzada" e nele fui apresentado a lenda do Santo Graal. Foi paixão instantânea. A partir dali passei a devorar tudo quanto era texto, livro, reportagem, documentário, filme ou qualquer outro material sobre o assunto. Cheguei a montar um site sobre o assunto (extremamente amador, por isso já não tá mais no ar) e um dossiê com mais de 150 páginas digitadas. De repente, vejo na mídia o lançamento do livro do romancista americano Dan Brown, "O Código Da Vinci" em 2003. Por algum momento parecia que minha pesquisa de anos era devido à curiosidade despertada pelo romance, sendo que ne verdade essa minha fissura já vinha de muitos anos.
Minha intenção em escrever esse post não é de contar a história do livro e do filme, nem mesmo contra-argumentar os fatos narrados por Dan Brown. Mais uma vez partirei do princípio que já se tenha contato com a obra.
O livro, sem dúvida alguma, é excelente. Um romance policial com uma narrativa de tirar o fôlego e com argumentos extremamente detalhados, demonstrando que para a construção da obra um amplo trabalho de pesquisa foi necessário. Esse é, sem dúvida alguma, o maior valor do romance.
É necessário dizer, no entanto, que não foram esses aspectos que fizeram de "O Código Da Vinci" um best-seller com mais de 80 milhões de cópias vendidas pelo mundo, considerado o décimo-primeiro livro mais vendido no mundo. O que realmente tornou a obra conhecida foi o questionamento trazido por ela sobre a divindade de Jesus e a especulação sobre o papel da Igreja Católica numa grande conspiração global para esconder a vida "terrena" do messias.
A grande besteira de Dan Brown, ao meu entendimento, foi ele ter considerado seu livro factual, caracterizando uma grande jogada de marketing. Aliás, quando se lê o livro a sensação que se tem é a de ler um roteiro de um filme. Não me admira que dele tenha se produzido um filme homonimo com Tom Hanks no papel de Robert Langdon. Olha, não dá nem pra dizer que é uma adaptação ao cinema simplesmente porque isso não seria necessário. Ou seja, o livro praticamente foi escrito para isso. Os capítulos curtos praticamente já delimitam cada cena do filme nos levando a crer que livro e filme foram concebidos ao mesmo tempo.
Dan Brown em todas as entrevistas que deu jura de pé junto que tudo o que escreveu é verdade, que acredita em tudo e que as fontes são verossímeis. Muitas das afirmações feitas por ele durante a narrativa do romance já foram por água abaixo. Não tenho a intenção de ficar citando elas mas algumas eu vou falar aqui:
a) "Mona Lisa é um anagrama criado por Da Vinci". Balela, Da Vinci nomeou a obra como "La Gioconda". Séculos mais tarde é que ela recebeu o nome de "Mona Lisa";
b) "Evangelhos apócrifos escritos em hebráico". Outra balela. Nem hebraico ou aramaico, mas grego ou copta.
c) O livro assevera que o próprio Da Vinci, um cientista brilhante e pintor renascentista, estaria ciente da verdade sobre Maria Madalena e a teria representado como João, sentado próximo a Jesus em sua "A Última Ceia". O romance deixa a impressão de que Maria estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo. Ele também afirma que Pedro estaria fazendo um gesto ameaçador em direção a Maria como se estivesse tentando eliminar a influência feminina da Igreja. Na realidade, de forma nenhuma Maria Madalena aparece no quadro! Os personagens de Brown "lêem" na pintura aquilo que eles querem ver – a feminização do Cristianismo.
Em comparação ao livro O Código Da Vinci, o filme "A Última Tentação de Cristo" parece ameno. O romance de Brown acusa o Cristianismo de culpar a mulher pela queda de toda a raça humana. Ele parece esquecer que a história de Adão e Eva é judaica e antecipa o Novo Testamento por muitos séculos. Na realidade, o enredo de O Código Da Vinci é uma combinação de secularismo ostensivo com feminismo hostil.
E digo mais...
Dan Brown não é anti-cristianismo em sua obra, parece ser sim anti-católico. Embora os fundamentos de todo o cristianimo e não apenas do catolicismo serem atacados em seu livro, o autor mira apenas na Igreja Católica, no momento em que demoniza a estrutura clerical e segmentos desta, como a Opus Dei.
Existem católicos (e demais cristãos) que simplesmente abominam a obra de Da Vinci por apresentar uma versão de fatos defendidos por diversas correntes cristãs a séculos.
O livro apenas deu mais corda àquelas pessoas que não conhecem o catolicismo e dizem conhecer, sendo que o maior contato que já tiveram com a igreja católica foi durante o batismo quando nenezinhos.
Entre outras palavras, o livro é um baita romance policial. E só! Nem mesmo dá pra levar em consideração os fatos históricos pois estes foram distorcidos para que coubesse a linha imaginária e tênue de argumentos sobre a linhagem sagrada.
É um livro que indico a ser lido, desde que as pessoas sejam esclarecidas o suficiente, pois a idéia de verdade que é vendida em seu texto é cativante para pessoas "revoltadas" com a Igreja Católica (nem sei por que motivo são revoltadas, mas desconfio que seja pela soliedariedade às mulheres perseguidas como bruxas na idade média,...).
Existem muitos livros que detonaram o livro do Dan Brown (aproveitando a carona de best-seller da obra pra ganhar uma graninha, lógico) contra-argumentando de maneira científica os factóides mostrados na obra.
O livro é fácil de ler, empolgante e, repito, muito inteligente. Mas ressalvo que deve ser considerado apenas como uma obra de ficção.
Minha intenção em escrever esse post não é de contar a história do livro e do filme, nem mesmo contra-argumentar os fatos narrados por Dan Brown. Mais uma vez partirei do princípio que já se tenha contato com a obra.
O livro, sem dúvida alguma, é excelente. Um romance policial com uma narrativa de tirar o fôlego e com argumentos extremamente detalhados, demonstrando que para a construção da obra um amplo trabalho de pesquisa foi necessário. Esse é, sem dúvida alguma, o maior valor do romance.
É necessário dizer, no entanto, que não foram esses aspectos que fizeram de "O Código Da Vinci" um best-seller com mais de 80 milhões de cópias vendidas pelo mundo, considerado o décimo-primeiro livro mais vendido no mundo. O que realmente tornou a obra conhecida foi o questionamento trazido por ela sobre a divindade de Jesus e a especulação sobre o papel da Igreja Católica numa grande conspiração global para esconder a vida "terrena" do messias.
A grande besteira de Dan Brown, ao meu entendimento, foi ele ter considerado seu livro factual, caracterizando uma grande jogada de marketing. Aliás, quando se lê o livro a sensação que se tem é a de ler um roteiro de um filme. Não me admira que dele tenha se produzido um filme homonimo com Tom Hanks no papel de Robert Langdon. Olha, não dá nem pra dizer que é uma adaptação ao cinema simplesmente porque isso não seria necessário. Ou seja, o livro praticamente foi escrito para isso. Os capítulos curtos praticamente já delimitam cada cena do filme nos levando a crer que livro e filme foram concebidos ao mesmo tempo.
Dan Brown em todas as entrevistas que deu jura de pé junto que tudo o que escreveu é verdade, que acredita em tudo e que as fontes são verossímeis. Muitas das afirmações feitas por ele durante a narrativa do romance já foram por água abaixo. Não tenho a intenção de ficar citando elas mas algumas eu vou falar aqui:
a) "Mona Lisa é um anagrama criado por Da Vinci". Balela, Da Vinci nomeou a obra como "La Gioconda". Séculos mais tarde é que ela recebeu o nome de "Mona Lisa";
b) "Evangelhos apócrifos escritos em hebráico". Outra balela. Nem hebraico ou aramaico, mas grego ou copta.
c) O livro assevera que o próprio Da Vinci, um cientista brilhante e pintor renascentista, estaria ciente da verdade sobre Maria Madalena e a teria representado como João, sentado próximo a Jesus em sua "A Última Ceia". O romance deixa a impressão de que Maria estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo. Ele também afirma que Pedro estaria fazendo um gesto ameaçador em direção a Maria como se estivesse tentando eliminar a influência feminina da Igreja. Na realidade, de forma nenhuma Maria Madalena aparece no quadro! Os personagens de Brown "lêem" na pintura aquilo que eles querem ver – a feminização do Cristianismo.
O monge albino Silas, um dos vilões da história. |
E digo mais...
Dan Brown não é anti-cristianismo em sua obra, parece ser sim anti-católico. Embora os fundamentos de todo o cristianimo e não apenas do catolicismo serem atacados em seu livro, o autor mira apenas na Igreja Católica, no momento em que demoniza a estrutura clerical e segmentos desta, como a Opus Dei.
Existem católicos (e demais cristãos) que simplesmente abominam a obra de Da Vinci por apresentar uma versão de fatos defendidos por diversas correntes cristãs a séculos.
O livro apenas deu mais corda àquelas pessoas que não conhecem o catolicismo e dizem conhecer, sendo que o maior contato que já tiveram com a igreja católica foi durante o batismo quando nenezinhos.
Entre outras palavras, o livro é um baita romance policial. E só! Nem mesmo dá pra levar em consideração os fatos históricos pois estes foram distorcidos para que coubesse a linha imaginária e tênue de argumentos sobre a linhagem sagrada.
É um livro que indico a ser lido, desde que as pessoas sejam esclarecidas o suficiente, pois a idéia de verdade que é vendida em seu texto é cativante para pessoas "revoltadas" com a Igreja Católica (nem sei por que motivo são revoltadas, mas desconfio que seja pela soliedariedade às mulheres perseguidas como bruxas na idade média,...).
Existem muitos livros que detonaram o livro do Dan Brown (aproveitando a carona de best-seller da obra pra ganhar uma graninha, lógico) contra-argumentando de maneira científica os factóides mostrados na obra.
O livro é fácil de ler, empolgante e, repito, muito inteligente. Mas ressalvo que deve ser considerado apenas como uma obra de ficção.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Indignação Headbanger!
Hoje pela manhã visitei o site do Whiplash! e li um artigo sobre uma reportagem feita pela TVE no programa "Metropolis" do apresentador Cunha Jr. (aquele que fez falcatrua e foi chutado da RBS a mais de 20 anos atrás), disponivel no link http://whiplash.net/materias/opinioes/113649-angra.html com o Angra.
Achei engraçado porque o artigo malha o Cunha Jr. pela sua "ignorância" com relação ao heavy metal. Achei interessante o artigo. No artigo é destacado que o apresentador considera "esquisita" a mistura entre o heavy metal e Shakespeare, temática do último album da banda com o título de "Aqua" (fiz um post sobre o álbum).
O artigo diz uma verdade, pois as composições de heavy metal em muitas ocasiões são calcadas em obras literárias. Isso dificilmente ocorre com outros gêneros, como um sertanejo, um axé e outras babaquices.
Veja o vídeo da reportagem:
Achei engraçado porque o artigo malha o Cunha Jr. pela sua "ignorância" com relação ao heavy metal. Achei interessante o artigo. No artigo é destacado que o apresentador considera "esquisita" a mistura entre o heavy metal e Shakespeare, temática do último album da banda com o título de "Aqua" (fiz um post sobre o álbum).
O artigo diz uma verdade, pois as composições de heavy metal em muitas ocasiões são calcadas em obras literárias. Isso dificilmente ocorre com outros gêneros, como um sertanejo, um axé e outras babaquices.
Veja o vídeo da reportagem:
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Metallica
Bom, pra início de conversa, eu admito: conheci o Metallica através do rádio tocando "Enter Sandman" com 14 anos. Antes disso eu nem imaginava que a banda existia. Aliás, que época boa: início dos anos 90, embora o grunge estivesse tomando conta do pedaço e detonando bandas de metal farofa, o thrash metal estava se consolidando como um subgênero do heavy metal com as bandas americanas do Big Four Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax, (sem esquecer outras não menos importantes, como Testament, Exodus,..), as canadenses do Voivod e Anihilator e em especial as alemãs (Kreator e Destruction). No Brasil, estávamos com o Sepultura a beira de um megaestrelato mundial.
Mas voltando ao Metallica... somente após essa introdução "radiofônica" que nos interessamos mais pelo Metallica. Aí é que já se tem alguma controvérsia com relação a banda.
Não preciso apresentar a banda, quem ta lendo esse texto é porque já a conhece, mas não custa dizer algumas coisas bem rápidas: formada em 1981 em Los Angeles pelo Lars Ulrich (um piá de merda dinamarquês que vem com o papai pros EUA para "jogar tênis", que viadagem!!) e pelo James Hetfiled, contava com o Dave Mustaine (um dos caras mais abobados do rock e que agora virou crente) que foi chutado por beber todas. Por sinal o Mustaine jurou que iria montar uma banda que seria maior que o Metallica e por alguns momentos conseguiu (opinião humilde de quem vos escreve): o Megadeth.
Voltando novamente ao que interessa...Eu disse "controvérsia com relação a banda" porque a banda mudou pra cacete a medida em que ia lançando seus álbuns, distanciando-se de suas raízes underground e caindo de vez no mundo da grana. É visto que a banda tornou-se um negócio milionário (idiotas se não aproveitassem, vamos convir!), onde a cada nova produção de um álbum se pode constatar tendencias comerciais nas canções, mas o fato é que por causa disso o Metallica deixou de fazer músicas legais. Vamos aos fatos.
Os álbuns Kill' Em All e Ride the Lightning formaram, vamos dizer, o caráter da banda: som agressivo, poderoso, com riffs maneiros, cru em sua essencia mas com muita inspiração e intrumentos extremamente bem tocados. Eram aqueles caras da periferia de um grande centro metropolitano que se divertiam com coisas simples. O som que faziam era underground, não tinham nenhuma pretensão comercial e seu objetivo, além de pura diversão, era uma forma de estravazar suas revoltas com a sociedade misturando o punk com o som da lendária sigla NHOBHM (sem saco pra escrever o significado), a prova disso é que o Lars Ulrich afirma que uma de suas influências é o Saxon. Esses dois álbuns eram crus, mas de um para o outro nota-se uma emergência e evolução musical violenta.
Aos três álbuns a banda contava com a formação: Lars (batera), Hetfield (guita), Kirk Hammett (guita) e o lendário Cliff Burton (baixo). Esse último não é do meu tempo... Nesse momento, cito o mitológico álbum "Master of Puppets", lançado em 1986 e que para muitos é a Bíblia do Thrash Metal sendo considerado um dos grandes álbuns do rock. O álbum culminou no número 29 na Billboard 200, e permaneceu durante 72 semanas na parada. O álbum foi o primeiro da banda a ser certificado como disco de ouro em 4 de novembro de 1986, e foi certificado seis vezes platina em 2003. Foi a maior realização da banda.
O peso das músicas e a performance de Cliff Burton na baixaria é uma coisa sem precedentes, especialmente o solo de baixo na faixa instrumetal "Orion".
O dia 27 de setembro de 1987 pode, infelizmente, ser considerado um dos dias mais tristes do rock. Nesse dia, Cliff Burton morre durante a turnê européia no acidente com o ônibus da banda. Substituir um cavalo no baixo como ela seria dureza. Para muitas radicais, ali morreu o Metallica, pois os baixistas que viriam a subsituí-lo (e isso é fato!) não chegariam a altura dele.
Cerca de dois meses depois da tragédia a banda encontrara um novo baixista: Jason Newsted. O cara tocou no Flotsam and Jetsam (devo confessar que nunca ouvi essa banda) e foi escolhido dentre muitos candidatos. Embora sendo um baita baixista, seu estilo era bastante diferente do de Burton, mas conseguiu segurar a peteca, principalmente ao tocar as canções antigas.
Porém (sempre o porém...). A maneira como Jason entrou na banda foi uma maneira baseada no business. Ou seja, Jason era parte da banda, mas era apenas um funcíonário. Sua participação efetiva na banda limitava-se a tocar! Participações nas produções dos álbuns ou mesmo nas composições sempre foram severamente censuradas pelo Hetfield. No quarto álbum da banda, ...And Justice for All, o baixo simplesmente não aparece nas músicas ridicularizando sua participação. Não tenho dúvidas que foi por isso que ele capou o gato da banda. Já já eu falo sobre isso.
Com essa formação, o Metallica entra em estúdio para gravar seu quinto e mais emblemático álbum assessorado pelo polêmico produtor Bob Rock.
E assim veio ao mundo o "Black Album". O quinto álbum veio com o título homonimo da banda. E o ínício da grande controvérsia. Para que possamos discutir um pouco sobre isso, vamos partir do seguinte princípio: "você que está lendo esse texto certamente conhece o Black Album, se não conhece, vai acessar outro site!"
É inegável que a produção de Bob Rock trouxe qualidade e profissionalismo para o trabalho da banda. Os próprios Lars e James reconhecem que a produção do "...and Justice..." que foi feita por eles mesmos foi uma porcaria e concordaram que eles não entendiam porra nenhuma de produção.
Entretanto, a produção do Black Album foi dureza: os caras da banda andavam as favas com Bob, pois ele se metia em praticamente todos os arranjos da banda em todos os instrumentos. Kirk ficou de cara, pois o riff de "Enter Sandman" foi profundamente modificado e o solo de guitarra da faixa "The unforgiven" foi um parto pra sair, pois Bob recusava tudo quanto era tipo de versão. O som do Black Album ficou caracterizado pela cozinha poderosa: o som da bateria se sobressai (um pouco mais alto e estragaria tudo) e o baixo é finalmente valorizado. Os riffs poderosos e inspirados são polidos e lustrados pela produção.
Bom, o fato é que muitos consideram esse album o marco de transformação da banda. Mas nem tanto assim, na verdade o album se distancia dos demais por basicamente dois motivos: o primeiro é a produção de alto nível (foi mais de 1 milhão de dolares para produzi-lo) e em segundo a velocidade mais baixa das músicas em comparação aos outros trabalhos da banda, principalmente devido justamente ao alto nível da produção. Então por que um album tão controverso? Por que o Metallica ficou mais pop! As faixas "The Unforgiven" e "Nothing else Matters" agradaram menininhas. Muitos fas radicais viram no Metallica gravando baladas como uma "traição" das raízes. Isso é muito relativo: balada por balada o Metallica havia gravado "Welcome Home (Sanitarium)" no "Master..." e "One" no "...And Justice", essas duas ao meu ver são baladas. O detalhe foi a melação de cuecas de "Notinhg else Matters". Por essas e outras o Metallica com o Black Album conquista as rádios e todo o mundo que ouvia e comprava o Black Album se achava um grande fã e conhecedor do Metallica, o que deixava os fas da antiga indignados. Diga-se de passagem, eu so tenho um CD do Metallica (o Black Album), mas tenho a maior de todas as relíquias: "Master of Puppets" em vinil (se alguém se aproximar dele por menos de 3 metros vai levar choque elétrico), por isso eu vos digo: "BANDO DE GURI!!!"
Voltando a sobriedade...
Embora para muitos a música que se tornou mais emblemática do Metallica tenha sido "Enter Sandman", foi mesmo "Nothing else Matters" a que fez mais estrago. Tá, eu exagerei quando disse que essa faixa era uma mela-cuecas, mas algo inexperado vindo do Metallica. Foi nesta música que arranjos orquestrais foram usados e que convenceu James Hetfiled de que ele sabia cantar. A partir de então James simplesmente resolve "cantar", algo impensável no mundo do thrash metal. Eu não sei quem disse pra ele que ele sabia cantar. A partir daí James começa a frequentar corais de igrejas e sinagogas e a ter aula de canto. O resultado foi uma catástrofe. Observem as últimas apresentações ao vivo quando do Metallica tocando "Enter Sandman" por exemplo, o cara simplesmente resolve "cantar" e não usa mais o vocal rasgado e pesado que havia. Resultado: assassinou muitas músicas.
Para mim, o Metallica praticamente entra em coma depois do Black Album. Os albuns "Load", "Reload" e "Garage Inc." simplesmente descaracterizam o Metallica como sendo uma banda de thrash metal. Ao lançar "Load" até maquiagem aparece na cara do Kirk, acho que até ele tem vergonha daquele tempo. O Metallica, que nem mesmo gostava de fazer clips e fez seu primeiro com a faixa "One" do "...and Justice" apelou violentamente pro merchandising. Virou uma banda de modinha.
Para mim (e para muita gente), a gota d'água veio com o tal "Saint Anger" de 2003 com a produção ainda capitaneada por Bob Rock (por isso as piadas sobre Bob Rock, que o acusam da transformação da banda) . O Album é simplesmente uma bosta! Não tem solo de guitarra, Lars Ulrich larga de mão o virtuosismo e toca uma bateria podre, como se estivesse batendo num latão enferrujado. Não entendi a proposta da banda, só sei que nem thrash, ou simplesmente heavy metal dá pra se encaixar aquilo (to dizendo que não dá!). Se algum desavisado pegar o album e escuta-lo sem ter lido que é do Metallica, so arriscaria dizer que é dessa banda pela voz de James, porque o resto está totalmente diferente.
É nesse momento que Jason Newsted cai fora da banda. Ele alega "problemas físicos devido ao fato de tocar a música que amava" para sair da banda. Todo o mundo sabe, no entanto, que ele saiu porque queria tocar com seu projeto paralelo, o "Echobrain" mas que Hetfield ficava enchendo o saco dele e, como já falei, nem participar da banda direito ele podia. Quanto aos problemas físicos: ficar bangueando do jeito que ele ficava no palco so pode ferrar com o pescoço dele mesmo. Na turnê do álbum, Bob Rock toca baixo para a banda.
Entra então o Roberto Trujillo (em espanõl, se lê assim: o "j' como "rr" e os "ll" como "j", então se lê "Trurrijo", aprendeu?), ex- Ozzy, Suicidal Tendencies (conhecida banda de latinos mal encarados).
É outro baixista com outro estilo, bem inferior ao Jason e muito, mas muito, inferior ao Cliff! É um gorila que costuma usar trancinhas e caminha feito um troglodita no palco. O cara não é ruim (senão não estaria no Metallica!) mas não é a mesma coisa de outrora.
Finalmente em 2009 parece que o Metallica sai do coma e lança "Dead Magnetic", um album que tenta voltar, mesmo que somente um pouquinho, as raízes que fizeram do Metallica a banda que é hoje.
Sinceramente...
Olha, eu ouvi e tentei achar alguma coisa legal nesse álbum, mas não consegui. Não desce! Bem melhor que os albuns "pós Black Album" mas está longe de ser um "Ride The Lightning", quem dirá um "Master..." Me parece que falta inspiração. Não consigo identificar algo no album semelhanta "Fade to Black", ou "Creeping Death", "From who the bell tolls", "Sad But True"...
Bom, concluíndo: não teremos mais o Metallica dos anos 80, uma banda de piás com espinhas na cara e com todo o leite pra detonar. Assim como o Iron Maiden (salvando proporções...) parece que o tempo age nas bandas a medida em que a maturidade bate em cada membro delas.
O fato é que o Metallica mudou não somente em sua música, mas em suas atitudes. Até mesmo o fato de Lars ter tomado postura contra o Napster repercutiu mal, especialmente para uma banda vinda do underground.
Pelo conjunto da obra o Metallica foi agraciado no Rock And Roll Hall fo Fame em Cleveland. Na ocasião, houve o reencontro da banda com Jason Newsted sem ressentimentos. O que me deixa louco é ver o Trujillo no meio sem ter feito porra nenhuma.
O que temos agora é um Metallica que vive do passado, onde em suas apresentações a grande atração são os bons, pesados e inspirados clássicos porque se depender do material novo ninguém iria querer saber.
Espero que o proximo trabalho do Metallica siga nessa recuperação e que a banda recupere sua inspiração... e que o Trujillo mostre a que veio.
Mas voltando ao Metallica... somente após essa introdução "radiofônica" que nos interessamos mais pelo Metallica. Aí é que já se tem alguma controvérsia com relação a banda.
Não preciso apresentar a banda, quem ta lendo esse texto é porque já a conhece, mas não custa dizer algumas coisas bem rápidas: formada em 1981 em Los Angeles pelo Lars Ulrich (um piá de merda dinamarquês que vem com o papai pros EUA para "jogar tênis", que viadagem!!) e pelo James Hetfiled, contava com o Dave Mustaine (um dos caras mais abobados do rock e que agora virou crente) que foi chutado por beber todas. Por sinal o Mustaine jurou que iria montar uma banda que seria maior que o Metallica e por alguns momentos conseguiu (opinião humilde de quem vos escreve): o Megadeth.
Formação atual: Robert, Lars, Kirk e James |
Os álbuns Kill' Em All e Ride the Lightning formaram, vamos dizer, o caráter da banda: som agressivo, poderoso, com riffs maneiros, cru em sua essencia mas com muita inspiração e intrumentos extremamente bem tocados. Eram aqueles caras da periferia de um grande centro metropolitano que se divertiam com coisas simples. O som que faziam era underground, não tinham nenhuma pretensão comercial e seu objetivo, além de pura diversão, era uma forma de estravazar suas revoltas com a sociedade misturando o punk com o som da lendária sigla NHOBHM (sem saco pra escrever o significado), a prova disso é que o Lars Ulrich afirma que uma de suas influências é o Saxon. Esses dois álbuns eram crus, mas de um para o outro nota-se uma emergência e evolução musical violenta.
Saudosa formação: Cliff, Kirk, Lars e James |
O peso das músicas e a performance de Cliff Burton na baixaria é uma coisa sem precedentes, especialmente o solo de baixo na faixa instrumetal "Orion".
O dia 27 de setembro de 1987 pode, infelizmente, ser considerado um dos dias mais tristes do rock. Nesse dia, Cliff Burton morre durante a turnê européia no acidente com o ônibus da banda. Substituir um cavalo no baixo como ela seria dureza. Para muitas radicais, ali morreu o Metallica, pois os baixistas que viriam a subsituí-lo (e isso é fato!) não chegariam a altura dele.
Cerca de dois meses depois da tragédia a banda encontrara um novo baixista: Jason Newsted. O cara tocou no Flotsam and Jetsam (devo confessar que nunca ouvi essa banda) e foi escolhido dentre muitos candidatos. Embora sendo um baita baixista, seu estilo era bastante diferente do de Burton, mas conseguiu segurar a peteca, principalmente ao tocar as canções antigas.
Kirk, Lars, James e Jason |
Com essa formação, o Metallica entra em estúdio para gravar seu quinto e mais emblemático álbum assessorado pelo polêmico produtor Bob Rock.
Bob Rock, Lars e James durante a gravação do "Black Album" |
É inegável que a produção de Bob Rock trouxe qualidade e profissionalismo para o trabalho da banda. Os próprios Lars e James reconhecem que a produção do "...and Justice..." que foi feita por eles mesmos foi uma porcaria e concordaram que eles não entendiam porra nenhuma de produção.
Entretanto, a produção do Black Album foi dureza: os caras da banda andavam as favas com Bob, pois ele se metia em praticamente todos os arranjos da banda em todos os instrumentos. Kirk ficou de cara, pois o riff de "Enter Sandman" foi profundamente modificado e o solo de guitarra da faixa "The unforgiven" foi um parto pra sair, pois Bob recusava tudo quanto era tipo de versão. O som do Black Album ficou caracterizado pela cozinha poderosa: o som da bateria se sobressai (um pouco mais alto e estragaria tudo) e o baixo é finalmente valorizado. Os riffs poderosos e inspirados são polidos e lustrados pela produção.
Bom, o fato é que muitos consideram esse album o marco de transformação da banda. Mas nem tanto assim, na verdade o album se distancia dos demais por basicamente dois motivos: o primeiro é a produção de alto nível (foi mais de 1 milhão de dolares para produzi-lo) e em segundo a velocidade mais baixa das músicas em comparação aos outros trabalhos da banda, principalmente devido justamente ao alto nível da produção. Então por que um album tão controverso? Por que o Metallica ficou mais pop! As faixas "The Unforgiven" e "Nothing else Matters" agradaram menininhas. Muitos fas radicais viram no Metallica gravando baladas como uma "traição" das raízes. Isso é muito relativo: balada por balada o Metallica havia gravado "Welcome Home (Sanitarium)" no "Master..." e "One" no "...And Justice", essas duas ao meu ver são baladas. O detalhe foi a melação de cuecas de "Notinhg else Matters". Por essas e outras o Metallica com o Black Album conquista as rádios e todo o mundo que ouvia e comprava o Black Album se achava um grande fã e conhecedor do Metallica, o que deixava os fas da antiga indignados. Diga-se de passagem, eu so tenho um CD do Metallica (o Black Album), mas tenho a maior de todas as relíquias: "Master of Puppets" em vinil (se alguém se aproximar dele por menos de 3 metros vai levar choque elétrico), por isso eu vos digo: "BANDO DE GURI!!!"
Voltando a sobriedade...
Embora para muitos a música que se tornou mais emblemática do Metallica tenha sido "Enter Sandman", foi mesmo "Nothing else Matters" a que fez mais estrago. Tá, eu exagerei quando disse que essa faixa era uma mela-cuecas, mas algo inexperado vindo do Metallica. Foi nesta música que arranjos orquestrais foram usados e que convenceu James Hetfiled de que ele sabia cantar. A partir de então James simplesmente resolve "cantar", algo impensável no mundo do thrash metal. Eu não sei quem disse pra ele que ele sabia cantar. A partir daí James começa a frequentar corais de igrejas e sinagogas e a ter aula de canto. O resultado foi uma catástrofe. Observem as últimas apresentações ao vivo quando do Metallica tocando "Enter Sandman" por exemplo, o cara simplesmente resolve "cantar" e não usa mais o vocal rasgado e pesado que havia. Resultado: assassinou muitas músicas.
Para mim, o Metallica praticamente entra em coma depois do Black Album. Os albuns "Load", "Reload" e "Garage Inc." simplesmente descaracterizam o Metallica como sendo uma banda de thrash metal. Ao lançar "Load" até maquiagem aparece na cara do Kirk, acho que até ele tem vergonha daquele tempo. O Metallica, que nem mesmo gostava de fazer clips e fez seu primeiro com a faixa "One" do "...and Justice" apelou violentamente pro merchandising. Virou uma banda de modinha.
Para mim (e para muita gente), a gota d'água veio com o tal "Saint Anger" de 2003 com a produção ainda capitaneada por Bob Rock (por isso as piadas sobre Bob Rock, que o acusam da transformação da banda) . O Album é simplesmente uma bosta! Não tem solo de guitarra, Lars Ulrich larga de mão o virtuosismo e toca uma bateria podre, como se estivesse batendo num latão enferrujado. Não entendi a proposta da banda, só sei que nem thrash, ou simplesmente heavy metal dá pra se encaixar aquilo (to dizendo que não dá!). Se algum desavisado pegar o album e escuta-lo sem ter lido que é do Metallica, so arriscaria dizer que é dessa banda pela voz de James, porque o resto está totalmente diferente.
Eis uma bela duma bosta! |
Entra então o Roberto Trujillo (em espanõl, se lê assim: o "j' como "rr" e os "ll" como "j", então se lê "Trurrijo", aprendeu?), ex- Ozzy, Suicidal Tendencies (conhecida banda de latinos mal encarados).
Kirk, Lars, James e Robert |
Finalmente em 2009 parece que o Metallica sai do coma e lança "Dead Magnetic", um album que tenta voltar, mesmo que somente um pouquinho, as raízes que fizeram do Metallica a banda que é hoje.
Sinceramente...
Olha, eu ouvi e tentei achar alguma coisa legal nesse álbum, mas não consegui. Não desce! Bem melhor que os albuns "pós Black Album" mas está longe de ser um "Ride The Lightning", quem dirá um "Master..." Me parece que falta inspiração. Não consigo identificar algo no album semelhanta "Fade to Black", ou "Creeping Death", "From who the bell tolls", "Sad But True"...
Bom, concluíndo: não teremos mais o Metallica dos anos 80, uma banda de piás com espinhas na cara e com todo o leite pra detonar. Assim como o Iron Maiden (salvando proporções...) parece que o tempo age nas bandas a medida em que a maturidade bate em cada membro delas.
O fato é que o Metallica mudou não somente em sua música, mas em suas atitudes. Até mesmo o fato de Lars ter tomado postura contra o Napster repercutiu mal, especialmente para uma banda vinda do underground.
Pelo conjunto da obra o Metallica foi agraciado no Rock And Roll Hall fo Fame em Cleveland. Na ocasião, houve o reencontro da banda com Jason Newsted sem ressentimentos. O que me deixa louco é ver o Trujillo no meio sem ter feito porra nenhuma.
Metallica no Hall of Fame |
Espero que o proximo trabalho do Metallica siga nessa recuperação e que a banda recupere sua inspiração... e que o Trujillo mostre a que veio.
sábado, 2 de outubro de 2010
Sherlock Holmes
Quando vi o cartaz do filme no cinema com Robert Downey Jr. e Jude Law estampado e com o título "Sherlock Holmes" confesso que me empolguei, como fã incondicional dos romances policiais, em especial pelo eterno personagem criado por Sir. Arthur Conan Doyle. Também sempre gostei dos filmes do Downey, especialmente o "Air America: loucos pelo perigo" que ele atuou com Mel Gibson e recentemente "O Homem de Ferro". Nesse filme, em especial, o cara se supera e adiciona seu talento caracterizado pela comicidade tenaz na interpretação do mais famoso detetive da literatura universal (o personagem de Conan Doyle deixou de ser propriedade inglesa a muito tempo).
A sinopse do filme conforme o site http://www.adorocinema.com/ : "Final do século XIX. Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras. Porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly). Isto não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega. O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles preso ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem. Blackwood já havia matado quatro mulheres e tem fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda."
Devo dizer que eu adorei o filme, embora também é necessário reconhecer que o diretor Guy Ritchie reinventou o detetive. E com maestria. Digo isso porque os principais elementos do personagem de foram mantidos, como a frieza em situações de risco e a dedução lógica aguçada. Contudo, várias críticas surgiram quando foram identificados novos elementos, definidos por alguns como "americanização" do personagem.
Ou seja, na "versão 2009", Sherlock Holmes não é tão recatado como nas descrições que Watson faz nos textos originais de Conan Doyle. É um homem despojado, durão e que adora expor suas habilidades físicas além das mentais, totalmente diferente do Sherlock original, cuja descrição e comportamento de "gentleman" o caracterizava. Entendemos a "americanização" do detetive no momento em que o diretor resolve transformar um personagem frio e muitas vezes sem graça (se não fosse pelas suas incríveis conclusões científicas sobre os casos) em um herói de ação (como todos sabem, americano não consegue fazer um filme sem dar porrada em alguém). O ambiente bem-humorado e ao mesmo tempo sombrio baseado na Londres vitoriana do seculo XIX também são novidades nas narrativas do detetive.
No filme, seu fiel companheiro, Dr. Watson, está simplesmente divino na interpretação de Jude Law. Aliás, Jude Law (que conquistou meu apreço no filme "Circulo de Fogo") também reinventa o personagem tornando-o mais interessante.
Esse é um aspecto interessante no filme. Os personagens tornam-se jovens e virís, deixando de lado o estereotipo de homens de idade com retidão extrema. Para muitos fãs conservadores de Sherlock Holmes, o filme pode parecer um afronto.
Para mim, no entanto, um filme inteligente, divertido e de bom gosto. O final dele deixa no ar o início de uma franquia. Tomara!
A sinopse do filme conforme o site http://www.adorocinema.com/ : "Final do século XIX. Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras. Porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly). Isto não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega. O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles preso ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem. Blackwood já havia matado quatro mulheres e tem fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda."
Devo dizer que eu adorei o filme, embora também é necessário reconhecer que o diretor Guy Ritchie reinventou o detetive. E com maestria. Digo isso porque os principais elementos do personagem de foram mantidos, como a frieza em situações de risco e a dedução lógica aguçada. Contudo, várias críticas surgiram quando foram identificados novos elementos, definidos por alguns como "americanização" do personagem.
Ou seja, na "versão 2009", Sherlock Holmes não é tão recatado como nas descrições que Watson faz nos textos originais de Conan Doyle. É um homem despojado, durão e que adora expor suas habilidades físicas além das mentais, totalmente diferente do Sherlock original, cuja descrição e comportamento de "gentleman" o caracterizava. Entendemos a "americanização" do detetive no momento em que o diretor resolve transformar um personagem frio e muitas vezes sem graça (se não fosse pelas suas incríveis conclusões científicas sobre os casos) em um herói de ação (como todos sabem, americano não consegue fazer um filme sem dar porrada em alguém). O ambiente bem-humorado e ao mesmo tempo sombrio baseado na Londres vitoriana do seculo XIX também são novidades nas narrativas do detetive.
No filme, seu fiel companheiro, Dr. Watson, está simplesmente divino na interpretação de Jude Law. Aliás, Jude Law (que conquistou meu apreço no filme "Circulo de Fogo") também reinventa o personagem tornando-o mais interessante.
Esse é um aspecto interessante no filme. Os personagens tornam-se jovens e virís, deixando de lado o estereotipo de homens de idade com retidão extrema. Para muitos fãs conservadores de Sherlock Holmes, o filme pode parecer um afronto.
Para mim, no entanto, um filme inteligente, divertido e de bom gosto. O final dele deixa no ar o início de uma franquia. Tomara!
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