Um cadáver pré-histórico sepultado dentro de uma geleira ártica, chorando lágrimas de sangue.
Uma ilha invadida por primatas raivosos fugitivos de um laboratório de pesquisas classificado com o nível máximo de biossegurança.
Um gigantesco hidroavião escondido debaixo de uma montanha, contendo uma sinistra carga nazista.
Um órfão sequestrado de uma favela africana, tendo em mãos a chave para a salvação do planeta.
Quatro viagens aterrorizantes. Um caminho intransponível.
Só um homem capaz de atravessá-lo.
Will Jaeger. O caçador.
by Skoob.
Quem ainda não conhece Bear Grylls?
Rapidinho então, da Wikipedia:
Edward Michael Grylls, conhecido como Bear Grylls (nascido dia 7 de junho de 1974 na Irlanda do Norte), é um ex servidor das Forças Especiais Britânicas, aventureiro, escritor, apresentador de televisão e montanhista britânico. Ficou mundialmente conhecido ao apresentar o programa "À Prova de Tudo" e também "No Pior dos Casos" pelo canal a cabo Discovery. É atualmente Chefe dos Escoteiros da Inglaterra. A Prova de Tudo e No Pior dos Casos foram alguns de seus programas que colocaram sua vida em jogo.
O programa de TV de Bear Grylls, À prova de tudo, exibido pelo Discovery Channel, tornou-se uma das séries mais vistas no planeta, com uma audiência de mais de 1 milhão de pessoas.
Bem...
Aos poucos fui ficando fã do cara...
Mais ainda quando descobri que era chefe dos escoteiros ingleses. Sem dúvida se tornou uma referencia para muitos jovens mundo afora.
De bobeira passando na Saraiva quando me deparo com um livro onde estava escrito em letras garrafais o seu nome. Só não esperava que seria um romance. Então percebi que o cara também estava brincando de escritor.
Bem, nosso estimado chefe escoteiro está longe de se tornar um desses autores, seja o canastrão Dan Brown ou, muito menos ainda, o renomadíssimo Forsyth. Mas a tentativa é válida, pois resultou num inegável bom roteiro para um filme de ação e espionagem.
Bem...
Aos poucos fui ficando fã do cara...
Mais ainda quando descobri que era chefe dos escoteiros ingleses. Sem dúvida se tornou uma referencia para muitos jovens mundo afora.
De bobeira passando na Saraiva quando me deparo com um livro onde estava escrito em letras garrafais o seu nome. Só não esperava que seria um romance. Então percebi que o cara também estava brincando de escritor.
O livro tem uma parceria em sua divulgação com o Discovery Channel Brasil e com a União dos Escoteiros do Brasil. Legal ne? Não é por menos, Bear é o Chefe Escoteiro da Associação dos Escoteiros do Reino Unido e tem uma legião de fãs no movimento escoteiro brasileiro, que atinge direta ou indiretamente 500 mil pessoas.
A foto dispensa legendas... |
Uma agradável surpresa, ainda mais pela proposta de sua obra: um romance de espionagem e ação ao estilo Frederick Forsyth com pitadas de Dan Brown. Se consultarmos o site Skoob, vemos o livro indicado para fãs de livros de guerra, de espionagem, e de ação, como os de Frederick Forsyth, e de aventura e sobrevivência na selva.
Mas vamos à resenha do livro em si. Apesar da rasgação de seda e da real admiração pelo cara, devo ser honesto quanto ao livro.
Quer saber o que tem a ver essa imagem com o post? Leia o livro... os primeiros capítulos serão o suficiente. |
Bem, nosso estimado chefe escoteiro está longe de se tornar um desses autores, seja o canastrão Dan Brown ou, muito menos ainda, o renomadíssimo Forsyth. Mas a tentativa é válida, pois resultou num inegável bom roteiro para um filme de ação e espionagem.
Como disse, a ideia é legal. Mas...
Outra coisa legal no livro é que ele trata de assuntos da atualidade. Sobrou até mesmo para menções ao Brasil e a nossa então presidente Dilma, citada somente como "a presidente". Nesse ultimo caso, é interessante notar como alguém enxerga o Brasil em uma trama sob o ponto de vista de um autor estrangeiro.
Por fim, é necessário enaltecer a grande sacada de Grylls em utilizar sua experiencia militar diretamente na narrativa da obra, bem como aspectos históricos riquíssimos da participação de membros de sua família na Segunda Grande Guerra: as reais motivações para esta obra.
Enfim...
O livro está longe de ser ruim. Mas não dá pra dizer que é um clássico da espionagem. Embora em muitos momentos da narrativa o autor me remonte a Frederick Forsyth e seus clássicos "Cães de Guerra" e "Dossiê Odessa".
Bear Grylls não faz feio como autor, mas eu pessoalmente esperava mais pois a expectativa foi grande.
Valeu como diversão. Me deu vontade de ler "Vôo Fantasma", primeiro de seus romances.
Ao tomar o livro nas mãos, confesso, me impressionei com as chamadas na capa e contra-capa: mulher congelada em uma geleira, hidroavião gigante nazista, macacos doidões, um garoto que é a esperança de tudo...enfim, de fazer os olhinhos brilharem. Logo de início, a explicação do autor sobre sua motivação em escrever esta obra também contribuiu para o aumento da expectativa quanto a narrativa desta estória.
Eis o problema: durante o transcurso da narrativa, os elementos são apresentados em suas devidas cenas e capítulos, mas de uma forma fria, superficial, e em muitos casos de uma forma coadjuvante, sem importância, levando o leitor a se perguntar: "tá, e daí?".
Parece que falta alguma coisa. O que se leu nas sinopses criou a expectativa de uma intrincada trama recheada com aqueles elementos e argumentos que os envolveriam. Mas não é o que acontece. Parece que muitos desses elementos estão ali apenas por estar sem fazer muito sentido , ou mesmo diferença, para a estória em si. Como se as pontas, embora não fiquem soltas, ao final da história pareçam que estão um tanto frouxas.
E convenhamos: "Caçadores Secretos" é muito clichê! Não é spoiler, mas se quer saber o que é , vá ler o livro.
Para um filme talvez seria o suficiente, mas para um livro creio que faltam argumentos para aqueles elementos fortemente anunciados tanto fora quanto dentro da narrativa do livro.
O ponto forte do livro é o esforço do autor em criar uma história verossímil, rica no detalhamento das cenas de ação, bem como nos elementos bélicos apresentados.
Eis o problema: durante o transcurso da narrativa, os elementos são apresentados em suas devidas cenas e capítulos, mas de uma forma fria, superficial, e em muitos casos de uma forma coadjuvante, sem importância, levando o leitor a se perguntar: "tá, e daí?".
Parece que falta alguma coisa. O que se leu nas sinopses criou a expectativa de uma intrincada trama recheada com aqueles elementos e argumentos que os envolveriam. Mas não é o que acontece. Parece que muitos desses elementos estão ali apenas por estar sem fazer muito sentido , ou mesmo diferença, para a estória em si. Como se as pontas, embora não fiquem soltas, ao final da história pareçam que estão um tanto frouxas.
E convenhamos: "Caçadores Secretos" é muito clichê! Não é spoiler, mas se quer saber o que é , vá ler o livro.
Para um filme talvez seria o suficiente, mas para um livro creio que faltam argumentos para aqueles elementos fortemente anunciados tanto fora quanto dentro da narrativa do livro.
O ponto forte do livro é o esforço do autor em criar uma história verossímil, rica no detalhamento das cenas de ação, bem como nos elementos bélicos apresentados.
Drones, dirigíveis, metralhadoras, helicópteros, trajes especiais,tudo ali bem descrito em detalhes técnicos. Uma diversão a parte pesquisar essa parafernália na web e constatar que de fato ela existe. Deem uma olhada...
Eis o airlander. Para saber mais, leia o livro... |
Eis o Reaper. Para saber mais, leia o livro... |
Outra coisa legal no livro é que ele trata de assuntos da atualidade. Sobrou até mesmo para menções ao Brasil e a nossa então presidente Dilma, citada somente como "a presidente". Nesse ultimo caso, é interessante notar como alguém enxerga o Brasil em uma trama sob o ponto de vista de um autor estrangeiro.
Por fim, é necessário enaltecer a grande sacada de Grylls em utilizar sua experiencia militar diretamente na narrativa da obra, bem como aspectos históricos riquíssimos da participação de membros de sua família na Segunda Grande Guerra: as reais motivações para esta obra.
Enfim...
O livro está longe de ser ruim. Mas não dá pra dizer que é um clássico da espionagem. Embora em muitos momentos da narrativa o autor me remonte a Frederick Forsyth e seus clássicos "Cães de Guerra" e "Dossiê Odessa".
Bear Grylls não faz feio como autor, mas eu pessoalmente esperava mais pois a expectativa foi grande.
Valeu como diversão. Me deu vontade de ler "Vôo Fantasma", primeiro de seus romances.
Humilde opinião de quem vos fala...
Nenhum comentário:
Postar um comentário